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Ibovespa na semana: Inter (BIDI11), CVC (CVCB3) e Americanas (AMER3) são os destaques negativos

Índice subiu 3,18% no período, passando de 108.487,88 pontos para 111.941,68 pontos

Ibovespa na semana: Inter (BIDI11), CVC (CVCB3) e Americanas (AMER3) são os destaques negativos
(Fonte: Shutterstock)
  • O Ibovespa terminou em alta de 3,18% na semana, passando de 108.487,88 pontos para 111.941,68 pontos
  • As três ações que mais caíram na semana foram Banco Inter (BIDI11), CVC (CVCB3) e Americanas (AMER3)

O Ibovespa terminou em alta de 3,18% na semana, passando de 108.487,88 pontos para 111.941,68 pontos. Com uma melhora no cenário internacional, a bolsa brasileira conseguiu acentuar os ganhos, fechando a terceira semana de alta seguida. Mas isso não significa que o período não foi movimentado.

Na noite de segunda-feira (23), o presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, foi demitido após cerca de 40 dias no cargo. “A decisão do governo federal trouxe grande volatilidade para o ativo, que sofreu bem ao longo da semana. Como se não bastasse, comenta-se nos bastidores que o governo pode vender as ações da estatal, deixando de ser o acionista majoritário da empresa”, diz Marcelo Boragini, especialista em renda variável da Davos Investimentos.

Outro destaque da semana ficou para o resultado de maio do IPCA-15, divulgado na terça-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A inflação para o mês marcou 0,59%, acima das projeções de mercado e suficiente para levar o IPCA acumulado em 12 meses a 12,20%.

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Ainda esteve no radar do mercado a aprovação da redução em 17% da alíquota do ICMS sobre combustíveis e gás, pela Câmara de Deputados.

Lá fora, a ata do FOMC divulgada na quarta-feira (25) sinalizou dois novos ajustes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões do Fed, aliviando a incerteza que pairava nos mercados globais com a possibilidade de aumentos mais severos nos juros dos Estados Unidos. O movimento beneficiou as bolsas pelo mundo, com investidores menos avessos ao risco.

Na segunda-feira (23), terça (24), quinta (26) e na sexta (27), o principal índice de ações fechou em alta de 1,71%, 0,21%, 1,18% e 0,05% respectivamente. Somente na quarta-feira (25), o desempenho ficou estável em 0,0%.

O dólar e o euro permaneceram em queda frente ao real nesta semana, encerrando o período cotados a R$ 4,738 e R$ 5,085, respectivamente.

As três ações que mais caíram na semana foram Banco Inter (BIDI11), CVC (CVCB3) e Americanas (AMER3).

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Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:

Banco Inter (BIDI11): -14,49%, R$ 13,10

O cenário macroeconômico, somado ao aumento da inadimplência, segue pressionando o desempenho do Banco Inter. Os papéis lideram as quedas da semana, com um tombo de 14,49%, cotados a R$ 13,10.

Nesta sexta-feira, o Bank of America (BofA) reduziu em quase R$ 20 o preço-alvo das units da companhia, de R$ 36 para R$ 17.

A BIDI11 cai 13,65% no mês e 54,05% no ano.

CVC (CVCB3): -9,08%, R$ 11,31

As ações da CVC caíram 9,08% na semana, cotadas a R$ 11,31. Mesmo com o aval da Câmara para o PL que limita a alíquota do ICMS para combustíveis, que deu força a uma pequena recuperação no desempenho dos ativos durante a semana, os papéis da empresa seguem penalizados por aumentos recorrentes do petróleo.

A CVC3 cai 14,71% no mês e 15,72% no ano.

Americanas (AMER3): -8,44%, R$ 21,49

Os papéis da Americanas acumularam 8,44% de queda na semana, a R$ 21,49, na contramão dos pares do varejo que conseguiram ensaiar uma recuperação no período.

A AMER3 cai 10,46% no mês e 30,41% no ano.

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*Com Estadão Conteúdo

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