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Ibovespa na semana: Taesa (TAEE11), Intermédica (GNDI3) e Ultrapar (UGPA3) são os destaques negativos

Índice subiu 2,22% entre 23 e 27 de agosto, passando de 118.053 pontos para 120.677,60 pontos

Escritório da NotreDame Intermédica. Foto: Divulgação/NotreDame Intermédica
  • Índice subiu 2,22% entre 23 e 27 de agosto, passando de 118.053 pontos para 120.677,60 pontos
  • Os três papéis que mais desvalorizaram nos cinco pregões foram Taesa (TAEE11), Intermédica (GNDI3) e Ultrapar (UGPA3)

O Ibovespa subiu 2,22% entre 23 e 27 de agosto, passando de 118.053 pontos para 120.677,60 pontos. A semana foi marcada pelo discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, que deu segurança aos investidores para aumentar o apetite ao risco.

Mesmo com as chances de apagão por conta da crise hídrica e de pressão fiscal no âmbito nacional, o Ibovespa acompanhou o bom humor externo.

Stefany Oliveira, analista de investimentos da Toro, destaca que a alta interrompe as duas semanas consecutivas em que o índice teve queda. “O movimento de alta foi generalizado, todos os índices acionários fecharam em alta”, completa.

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Para Rafael Ribeiro, analista da Clear, a posição de Powell sobre a possibilidade de reduzir estímulos deve ocorrer após o acompanhamento do verdadeiro impacto da variante Delta no crescimento econômico. Em discurso, o presidente do Fed reforçou a tese de que a alta da inflação é transitória.

Na segunda (23) e na quinta (26), o principal índice de ações da B3 fechou as sessões com baixas de 0,49% e 1,73%, respectivamente. Apesar das quedas, o Ibov cresceu 2,33% na terça (24), 0,50% quarta (25) e 1,65% na sexta (28), retornando a casa dos 120 mil pontos no fechamento semanal.

Os três papéis que mais desvalorizaram nos cinco pregões foram Taesa (TAEE11), Intermédica (GNDI3) e Ultrapar (UGPA3).

Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:

Taesa (TAEE11): -5,83%, R$ 38,13

As ações das empresas do setor elétrico estão sofrendo com as notícias da crise hídrica. Ao longo da semana, o Ministério das Minas e Energia anunciou medidas para tentar reduzir os impactos. Para analistas, a atuação deve pressionar as empresas. As ações da Taesa caem 5,83% na semana e são precificadas a R$ 38,13.

As ações sobem 0,34% no mês e 23% no ano.

Intermédica (GNDI3): -5,27%, R$ 80,90

Com expectativas para aprovação da fusão com a Hapvida (HAPV3) pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) até o meio de 2022, as ações de ambas apresentaram forte queda na semana. A ação da Intermédica cai 5,27% e finaliza a semana cotada a R$ 80,90.

A GNDI3 sobe 1,13% no mês e 3,62% no ano.

Ultrapar (UGPA3): -4,88%, R$ 14,62

Com queda de mais de 5% no pregão anterior, a Ultrapar fecha a semana com a terceira maior queda do Ibovespa. Na última quinta, em relatório do Bradesco BBI, analistas afirmam que a empresa teve dificuldade na aquisição da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), da Petrobras. As ações caem 4,88% e são cotadas a R$ 14,62.

Os papéis caem 16,22% no mês e 35,40% no ano.

*Com Estadão Conteúdo