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Ibovespa na semana: índice recua com varejistas na ponta negativa

O índice terminou o período em baixa de 1,21%, passando de 119.507,68 pontos para 118.065,14 pontos

Ibovespa na semana: índice recua com varejistas na ponta negativa
Loja da Petz em São Paulo. (Foto: Werther Santana/Estadão)
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  • O Ibovespa fecha a semana com um recuo de 1,21%
  • Na sexta-feira (11), o principal índice acionário da B3 também fechou em desvalorização de 0,24%, marcando nove pregões consecutivos em queda
  • As três ações que mais desvalorizaram na semana foram Grupo Soma (SOMA3), Petz (PETZ3) e Méliuz (CASH3)

O Ibovespa recuou 1,21% na semana, passando de 119.507,68 pontos para 118.065,14 pontos nesta sexta-feira (11). No dia, o principal índice acionário da B3 também fechou em desvalorização de 0,24%, marcando nove pregões consecutivos em queda, com um recuo acumulado de 3,18% no período. Essa sequência não era observada há 25 anos e só ocorreu três vezes desde o plano Real.

Uma possível explicação, segundo Luiz Felipe Bazzo, CEO do Transferbank, seria que os impactos da queda dos juros, normalmente, vão muito além do que o mercado projeta. “Por esse motivo, é bem comum ocorrer um mês negativo para a Bolsa no mês posterior ao primeiro corte, mas isso não muda a performance anual”.

Contudo, em sua visão, há um otimismo do mercado em relação à Bolsa. “Historicamente, ciclos de corte de taxa de juros, sempre que bem feitos, impulsionam uma alta no Ibovespa”.

Outro fato que marca a semana é o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial do país. O número mostrou uma alta de 0,12% na inflação em julho, acima da expectativa do mercado.

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“Os juros futuros incorporaram uma visão positiva para o IPCA de julho, acompanhando uma indicação de Roberto Campos Neto de que a inflação de serviços veio um pouco melhor, elevando a precificação de queda de 0,75 ponto porcentual na próxima reunião do Copom”, comenta Alexsandro Nishimura, economista e sócio da Nomos.

O dólar e o euro subiram 0,59% e 0,04% frente ao real na semana, atingindo os R$ 4,90 e R$ 5,37, respectivamente. Em Nova York, na semana, S&P 500 e Nasdaq caíram 0,31%, 1,9%, respectivamente, enquanto Dow Jones subiu 0,62%.

As três ações que mais desvalorizaram na semana foram Grupo Soma (SOMA3), Petz (PETZ3) e Méliuz (CASH3).

Grupo Soma (SOMA3): -18,57%, R$ 9,25

O Grupo Soma protagoniza a maior queda da semana. Segundo Bazzo, o movimento ocorre porque, apesar de mostrar números positivos de receita para Soma e Hering, a pressão da margem bruta decorrente da Soma excluindo Hering, foi ruim para “as tendências saudáveis ​​da Hering.”

Contudo, o especialista pontua que a demanda por vestuário, principalmente entre os grupos de renda média, deve se beneficiar da inflação mais baixa, da redução das taxas de juros e da desalavancagem do consumidor. “Acredito que Soma continua bem posicionada em seu portfólio e vemos várias fontes de oportunidades mais abertas”, afirma.

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A Grupo Soma está em baixa de 17,7% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 7,68%.

Petz (PETZ3): -15,48%, R$ 5,95

Como a segunda queda da semana, Petz pode ter sido impactada negativamente pela contribuição negativa da Zee.Dog (comprada pela Petz em 2021) no resultado do 2T23, segundo Bazzo. “Mas vejo o resultado reportado pela companhia como bastante sólido, com uma clara evidência da resiliência da Petz apesar do macro desafiador, tanto do lado de crescimento quanto de rentabilidade”, comenta.

A Petz está em baixa de 15% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 4,65%.

Méliuz (CASH3): -12,63%, R$ 8,3

A empresa, que a partir do dia 4 de setembro estará fora do Ibovespa, configura a terceira maior queda da semana. A companhia reportou prejuízo líquido consolidado de R$ 6,3 milhões no segundo trimestre, o que representa uma melhora de 73% contra o segundo trimestre do ano anterior.

A Méliuz está em baixa de 16,41% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 29,66%.

*Com Estadão Conteúdo

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