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O Ibovespa subiu 0,45% na semana, passando de 115.408,52 pontos para 115.837,2 pontos. No período, o principal índice acionário da B3 foi impactado pela votação do arcabouço fiscal pela Câmara dos Deputados, pelo discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, e pela prévia da inflação, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15).
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Lucas Almeida, especialista em mercado de capitais e sócio da AVG Capital, comenta ao E-Investidor que o mercado recebeu bem a aprovação do novo marco fiscal. Em contrapartida, nesta sexta-feira (25), dia das falas de Powell, o mercado brasileiro reagiu mal a sinalização de novos aumentos dos juros americanos.
Em relação ao IPCA-15, Elcio Cardozo, especialista em mercado de capitais e sócio da Matriz Capital, destaca que os dados surpreenderam o mercado. “Os investidores estão confiantes na continuidade do ciclo de baixa da Selic”, diz o especialista.
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O dólar e o euro caíram 1,86% e 2,48% frente ao real na semana, atingindo os R$ 4,88 e R$ 5,27, respectivamente. Em Nova York, na semana, Dow Jones caiu 0,45%, enquanto S&P 500 e Nasdaq subiram 0,82%, 2,26%, respectivamente.
As três ações que mais desvalorizaram na semana foram Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), CVC (CVCB3) e Marfrig (MRFG3).
Grupo Pão de Açúcar se destaca como a maior queda da semana. Nesta sexta-feira (25), os papéis foram impactados principalmente pela alta dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo dos Estados Unidos) americanos e, consequentemente, dos juros futuros brasileiros.
A Grupo Pão de Açúcar está em baixa de 31,16% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 13,74%.
CVC figura entre as maiores quedas do dia e da semana. Assim como outras empresas ligadas à atividade doméstica, a companhia de turismo também foi pressionada pela alta dos juros futuros.
A CVC está em baixa de 23,83% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 49,44%.
A empresa do setor de frigoríficos figura a terceira maior queda da semana. Na avaliação do economista-chefe da Messem Investimentos, Gustavo Bertotti, ao Broadcast, a desvalorização do dólar para abaixo de R$ 4,90 pressiona empresas exportadoras.
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A Marfrig está em baixa de 11,92% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 24,86%.
*Com Estadão Conteúdo
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