Publicidade

Mercado

Piso da enfermagem pode impactar as ações das empresas de saúde?

A maioria das companhias do segmento de hospitais e laboratórios listadas seguem em queda no acumulado do ano

Piso da enfermagem pode impactar as ações das empresas de saúde?
(Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)
O que este conteúdo fez por você?
  • As ações das empresas de saúde listadas na bolsa de valores devem ser impactadas a partir da obrigação em reajustar o salários dos profissionais
  • Enquanto a tramitação sobre essa pauta ainda segue sem uma definição, Marco Monteiro, analista CNPI da CM Capital, ressalta que o investidor precisa aguardar a decisão do STF

A aprovação pelo Congresso da abertura de crédito de R$ 7,3 bilhões para o pagamento do piso de enfermagem deve abrir espaço ao Supremo Tribunal Federal (STF) revogar a medida que suspende os efeitos da lei que definiu a remuneração base da categoria. A lei 14.434, aprovada no ano passado, determinou que o piso salarial dos enfermeiros será de R$ 4.750 e, em R$ 3.325, a remuneração base dos técnicos de enfermagem.

Os auxiliares de enfermagem e as parteiras também foram contemplados com a regra, que determinou o piso desses profissionais em R$ 2.375. No entanto, o STF suspendeu os efeitos da nova legislação para avaliar o impacto nos cofres públicos.

Caso isso ocorra, as ações das empresas de saúde listadas na bolsa de valores devem ser impactadas a partir da obrigação em reajustar o salários dos profissionais.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Vale lembrar que a maioria das companhias do segmento de hospitais e laboratórios listadas na B3 seguem em queda no acumulado do ano. Ou seja, um possível aumento dos custos pode piorar ainda mais a situação dessas empresas.

Segundo Rafael Barros, analista do setor de Saúde da XP, a obrigatoriedade do reajuste da remuneração dos enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem deve impactar os resultados das companhias com a elevação dos custos.

Neste cenário, as companhias com a maior presença em regiões de renda mais baixa serão as mais afetadas diante da dificuldade de repassar os custos para o cliente, como Mater Dei (MATD3), Kora Saúde (KRSA3) e Hapvida (HAPV3).

Publicidade

Enquanto a tramitação sobre essa pauta ainda segue sem uma definição, Marco Monteiro, analista CNPI da CM Capital, ressalta que o investidor precisa aguardar a decisão do STF e, caso haja uma revogação da medida autorizando a aplicação da lei, será preciso esperar os resultados dos próximos trimestres das companhias para entender a dimensão desse impacto nas contas.

“Temos que ver os profissionais que já recebem acima do piso e saber quem são os que recebem abaixo do piso. Há empresas que já pagam acima do piso para esses profissionais. Então, teríamos que analisar com calma”, afirma Monteiro.

 

Web Stories

Ver tudo
<
Mega-Sena: Números sorteados do concurso 2807 de hoje, quinta-feira (12)
IPTU: quem tem direito à isenção do imposto?
Como preencher a declaração do Imposto de Renda? Veja passo a passo
Aposentado tem isenção de IPTU? Entenda as condições
Peru, chester ou tender: descubra qual a opção mais barata para o Natal
Top 5 carnes mais baratas para o churrasco de Ano Novo
IPVA 2025: onde consultar o valor do meu carro?
Esqueça o ferro: 5 maneiras simples de desamassar as roupas sem aumentar a conta de luz
7 receitas que custam até R$ 10 por porção para fazer neste Natal
6 hábitos que fazem você gastar mais gasolina em seu carro e moto
Estas são as melhores carnes para fazer no Natal gastando pouco
IPVA 2025 vai aumentar?
>