Próximo das 14h40 (de Brasília) desta quarta-feira (18), o euro caía 0,11% frente ao real na sessão, atingindo R$ 6. Se fechar o dia no negativo, este será o sexto pregão consecutivo de baixas.
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Próximo das 14h40 (de Brasília) desta quarta-feira (18), o euro caía 0,11% frente ao real na sessão, atingindo R$ 6. Se fechar o dia no negativo, este será o sexto pregão consecutivo de baixas.
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A desvalorização da moeda europeia acontece na esteira das perspectivas de crescimento menor na zona do euro, após dados econômicos da Alemanha, principal economia europeia, decepcionarem. Face a essa possível desaceleração, o Banco Central Europeu retomou o ciclo de cortes de juros na região – o que tende a enfraquecer o euro.
“O que motivou o BCE a fazer esse corte foi justamente a fragilidade das principais economias do bloco”, afirma André Galhardo, consultor econômico da plataforma de transferências internacionais Remessa Online. “Podemos dizer que novos cortes estão a caminho, até porque a Alemanha está em uma situação muito difícil.”
Além desses fatores externos, a espera pelas decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil, que devem ocorrer nesta quarta, também contribuem para um câmbio mais volátil. O dólar, por exemplo, também cede 0,2% nesta tarde, atingindo R$ 5,48. Se fechar a sessão negativo, será a quinta consecutiva com a moeda no vermelho.
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“O dólar está perdendo contra outras moedas de economias principais, de economias avançadas”, afirma Leonel Oliveira Mattos, analista de inteligência de mercados da StoneX. “Eu suponho que é ainda uma movimentação, digamos, um compasso de espera dos investidores antes da decisão do Federal Reserve (Fed, banco central americano) e, de certa forma, assumir uma posição.”
Vale lembrar que um corte de juros nos Estados Unidos significa rendimentos menores na renda fixa americana. Isto tende a diminuir a atratividade das treasuries, títulos americanos em dólar, e poderá enfraquecer a moeda.
“Os cortes de juros devem levar a uma certa recomposição das carteiras, diminuindo um pouco o peso em dólar para aumentar o peso em outros ativos mais arriscados que possam oferecer maior rendimento”, afirma Mattos.
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