O Itaú BBA elevou o preço-alvo das ações da PRIO(PRIO3) de R$ 56 para R$ 62 ao fim de 2025, mostra relatório enviado à imprensa nesta sexta-feira (27). O otimismo com o papel decorre do baixo custo de extração do petróleo reportado pela empresa e à aquisição do campo Peregrino, que deve elevar a produção e a geração de caixa da companhia.
Segundo os analistas, a aquisição de 100% do campo de Peregrino tende a gerar uma Taxa Interna de Retorno (TIR) de 24%, considerando o preço do barril de petróleo por volta dos US$ 60. Com o novo campo, os analistas calculam uma alta na produção da empresa a partir de 2026.
Para o próximo ano, a estimativa é de um aumento na produção, passando de 144 mil para 188 mil barris por dia. Em 2027, a perspectiva vai de 153 mil para 212 mil barris de petróleo por dia. Além disso, existe um baixo custo de operação na PRIO, auxiliando na geração de caixa.
“Mesmo em um cenário conservador de US$ 60 por barril, PRIO continua a se destacar como um sólido gerador de caixa, com o rendimento do Fluxo de Caixa Livre atingindo 23% em 2026 e 29% em 2027. O custo de extração de US$ 35 por barril reforça sua resiliência em ambientes de preços de petróleo mais baixos”, argumentam Monique Martins Greco Natal e Eric de Mello, que assinam o relatório do Itaú BBA.
Desse modo, o Itaú BBA elegeu as ações da PRIO (PRIO3) como sua favorita do setor petroleiro. O banco tem classificação de outperform, desempenho acima da média do mercado, que é equivalente à recomendação de compra. O preço-alvo é de R$ 62 para o fim de 2025, alta de 41,9% na comparação com o fechamento de quinta-feira (26), quando a ação encerrou o pregão a R$ 48,10.