• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Mercado

Avanço de produtos chineses pressiona varejistas e indústria de autopeças; veja as empresa da Bolsa mais impactadas

Especialistas dizem que o aumento de importações leva empresas a investir em serviço, logística e tecnologia para manter clientes e margens

Por Murilo Melo

26/09/2025 | 10:04 Atualização: 26/09/2025 | 12:09

Varejo Foto: Adobe Stock
Varejo Foto: Adobe Stock

O mercado brasileiro de eletroeletrônicos vem recebendo cada vez mais atenção das fabricantes chinesas desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aplicou uma série de tarifas sobre produtos importados da China. A medida, parte da guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo, buscava proteger a indústria americana. Com isso, fabricantes chineses passaram a mirar outros mercados, e o Brasil, com seu tamanho e crescimento na demanda por tecnologia, ganhou relevância nesse movimento.

Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Dados do Indicador de Comércio Exterior (Icomex) da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostram que, de janeiro a maio deste ano, importações de lava-louças e aspiradores de pó chineses subiram 27% em relação ao mesmo período de 2024, enquanto secadores de cabelo cresceram 52%, ferros de passar roupa 33%, micro-ondas 40% e smartphones 18%, com o setor de autopeças também registrando aumento.

Até agosto, o crescimento se manteve, embora mais moderado, e o valor total das importações aumentou no acumulado do ano, mesmo com queda de 2% em agosto na comparação mensal com 2024. Produtos que lideraram os primeiros meses do ano seguiram como destaque, mostrando adaptação do mercado às novas condições comerciais.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Especialistas apontam que o aumento da oferta de produtos chineses tende a pressionar as margens das grandes varejistas brasileiras, como Magazine Luiza (MGLU3), Casas Bahia (BHIA3) e Renner (LREN3). Produtos com preços mais competitivos intensificam a disputa por clientes, levando o varejo a apostar em promoções frequentes e estratégias de preço mais agressivas. No curto prazo, isso pode reduzir rentabilidade e exigir maior eficiência operacional para manter os resultados.

No setor de autopeças, a competição direta com a China se mostra mais limitada, avaliam os especialistas. Empresas como Tupy (TUPY3), Fras-le (FRAS3) e Randon (RAPT4) enfrentam preços chineses mais baixos em itens padronizados, tornando difícil competir apenas por custo.

Companhias que focam em nichos de maior valor agregado, como sistemas de segurança, componentes fundidos sob medida e soluções integradas para montadoras, segundo eles, conseguem se diferenciar por logística, cumprimento de normas locais e relacionamento com fabricantes nacionais.

Crédito caro e endividamento

Gerson Brilhante, analista de investimentos da Levante Inside Corp, explica que as varejistas brasileiras convivem com consumo pressionado pelo crédito caro, competição acirrada do e-commerce internacional e pelo endividamento das famílias.

De acordo com ele, no setor de autopeças, por exemplo, a produção de veículos pesados desacelera e os custos de insumos permanecem altos, exigindo ajustes na operação. “Para o 3º tri, o ambiente promete resultados ainda pressionados, mas com algum alívio para o varejo se os juros seguirem em queda e o crédito voltar a ganhar fôlego. No caso das autopeças, o desempenho dependerá mais da resiliência das exportações para mercados ainda aquecidos, como América do Norte”, diz.

Publicidade

Itens de linha branca e pequenos eletrodomésticos, como micro-ondas, secadores e aspiradores, estão entre os mais expostos à concorrência chinesa porque oferecem pouca diferenciação e são facilmente substituídos por alternativas mais baratas. Produtos de entrada e de ticket médio baixo sofrem mais pressão, já que, segundo os especialistas, o consumidor prioriza preço em vez de marca ou qualidade percebida. Já segmentos premium, como smartphones de alto valor, conseguem manter alguma vantagem competitiva, apoiados em reconhecimento de marca e percepção de qualidade.

Para o CIO da Empiricus Asset, João Piccioni, o mercado de eletroeletrônicos já é dominado por empresas estrangeiras, e a competição entre elas tende a se intensificar, o que pode beneficiar o consumidor final, especialmente se parte desse aumento de oferta for destinada ao Brasil.

“Dentre as companhias da Bolsa, quem pode mais sofrer com o avanço de produtos chineses é a Intelbras (INTB3), apesar de que a empresa detém um posicionamento bastante forte, capaz de enfrentar a concorrência”, afirma.

Em autopeças, a pressão é mais forte em segmentos de reposição e produtos de linha básica, onde o preço dos concorrentes chineses pesa mais na decisão do consumidor, segundo Sidney Lima, analista da Ouro Preto Investimentos. “Entretanto, pode abrir oportunidades em parcerias de distribuição e no fornecimento de peças complementares, além de estimular empresas brasileiras a buscar eficiência produtiva e inovação”, observa.

Publicidade

Nos últimos 12 meses, o mercado brasileiro apresentou variações entre ações de varejo e do setor industrial. Entre as varejistas, a Magazine Luiza (MGLU3) registrou alta de 11,63%, sinal de algum ganho de confiança do mercado apesar da pressão competitiva de produtos importados. Em contrapartida, Renner (LREN3) e Casas Bahia (BHIA3) recuaram 12,06% e 12,64%, respectivamente.

No setor industrial, o desempenho também foi desigual. Entre as empresas de autopeças e tecnologia, Intelbras (INTB3) caiu 39,62% e Tupy (TUPY3) registrou queda de 44,29%, espelhando dificuldades em segmentos mais expostos à concorrência internacional e ao aumento de custos. Por outro lado, Fras-le (FRAS3) avançou 11,76%, enquanto Randon (RAPT4) teve forte valorização de 42,02%, apoiada em contratos com montadoras e maior foco em produtos de maior valor agregado.

Estratégias para não perder clientes

O consumidor brasileiro, historicamente sensível a preço, tende a acelerar a adoção de produtos chineses em eletroeletrônicos e autopeças, pressionando companhias locais a reforçarem diferenciais de serviço, pós-venda e garantia para manter clientes. Apesar da vantagem de custo dos importados, fatores como assistência técnica, prazo de entrega e confiabilidade ainda oferecem espaço para que empresas nacionais preservem participação no mercado, conforme especialistas.

“Se o consumidor buscar preço, as varejistas que conseguirem oferecer produtos chineses terão vantagem, mas isso pressiona margens. Se houver valorização de qualidade e serviço, as empresas locais podem reter parte da demanda. A percepção do consumidor será decisiva na velocidade da pressão sobre resultados”, diz Ângelo Belitardo Neto, diretor de gestão da Hike Capital.

Pedro Moreira, sócio da One Investimentos, diz que é preciso avaliar se esses produtos terão qualidade e suporte adequados para se manter no mercado brasileiro a médio e longo prazo. Casos anteriores, como a tentativa de inserção de automóveis chineses no país, mostram que sem logística eficiente e padrão de qualidade, a aceitação pelo consumidor é limitada.

Publicidade

Para Brilhante, da Levante Inside Corp, o aumento de produtos chineses no Brasil tem feito empresas repensarem a forma de competir. É o caso do Magazine Luiza, que, ano passado, firmou parceria com o AliExpress para vender produtos nos marketplaces de cada um. O objetivo, disse à época a varejista, é ampliar a atuação do Magalu em vendas internacionais, o chamado cross-border.

Brilhante diz que, no varejo, quem aposta em plataformas digitais, entregas rápidas e programas de fidelidade consegue segurar melhor os clientes. No setor de autopeças, diz ele, a saída é investir em tecnologia, criar peças mais sofisticadas e oferecer serviços sob medida, garantindo que o cliente continue escolhendo a marca nacional. No fim, conforme o analista, o que conta mesmo é trabalhar de forma mais eficiente e rever estratégias para não perder espaço para os concorrentes estrangeiros.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Casas Bahia
  • Conteúdo E-Investidor
  • Fras-le
  • Intelbras
  • Lojas Renner
  • Magazine Luiza
  • Randon
  • Tupy
  • varejistas
Cotações
11/11/2025 21h12 (delay 15min)
Câmbio
11/11/2025 21h12 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Como garantir renda vitalícia na aposentadoria: 4 estratégias que funcionam

  • 2

    Acima do Black: os novos cartões de luxo que disputam o público de altíssima renda

  • 3

    Ibovespa antecipa rali de fim de ano e embala projeções até eleições 2026; entenda os gatilhos que ameaçam novos recordes

  • 4

    Este ETF supera o S&P 500 e desponta como o maior vencedor da explosão da IA: “Superperformance por anos”, preveem analistas

  • 5

    Natura tem resultado fraco e ações lideram quedas na Bolsa com recuo de 15%; veja o que fazer agora

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Perdeu o cartão do Bolsa Família? Veja o que fazer
Logo E-Investidor
Perdeu o cartão do Bolsa Família? Veja o que fazer
Imagem principal sobre o Saque Calamidade: veja valor disponível e condições para o saque
Logo E-Investidor
Saque Calamidade: veja valor disponível e condições para o saque
Imagem principal sobre o Saiba se você deve fazer a biometria obrigatória
Logo E-Investidor
Saiba se você deve fazer a biometria obrigatória
Imagem principal sobre o Famílias com filhos nascidos com Zika vírus recebem benefício do INSS
Logo E-Investidor
Famílias com filhos nascidos com Zika vírus recebem benefício do INSS
Imagem principal sobre o Biometria obrigatória: beneficiários devem ir até a Caixa para fazer procedimento?
Logo E-Investidor
Biometria obrigatória: beneficiários devem ir até a Caixa para fazer procedimento?
Imagem principal sobre o Quase metade dos jovens do Bolsa Família deixou o CadÚnico
Logo E-Investidor
Quase metade dos jovens do Bolsa Família deixou o CadÚnico
Imagem principal sobre o 2 situações onde o trabalhador tem direito ao 13º proporcional
Logo E-Investidor
2 situações onde o trabalhador tem direito ao 13º proporcional
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: saiba onde apostar durante as vendas paralelas
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: saiba onde apostar durante as vendas paralelas
Últimas: Mercado
Ibovespa hoje: Braskem (BRKM5) salta 18% após balanço; Natura (NATU3) despenca 15%
Mercado
Ibovespa hoje: Braskem (BRKM5) salta 18% após balanço; Natura (NATU3) despenca 15%

Investidores acompanharam a divulgação do IPCA de outubro e a ata da última reunião do Copom

11/11/2025 | 19h49 | Por Beatriz Rocha
Resultado da Azzas no 3T25: Hering pressiona margens em 'transição dolorosa'; veja as análises enquanto ação sobe na Bolsa
Mercado
Resultado da Azzas no 3T25: Hering pressiona margens em 'transição dolorosa'; veja as análises enquanto ação sobe na Bolsa

Pela primeira vez, a empresa divulgou os resultados da Hering de forma separada do restante das operações

11/11/2025 | 14h26 | Por Beatriz Rocha
Braskem salta 11% mesmo com prejuízo no 3T25
Mercado
Braskem salta 11% mesmo com prejuízo no 3T25

A companhia reduziu os riscos de sua tese de investimento com um marco importante na resolução de sua contingência em Alagoas

11/11/2025 | 12h53 | Por Bruno Andrade
Natura tem resultado fraco e ações lideram quedas na Bolsa com recuo de 15%; veja o que fazer agora
Mercado
Natura tem resultado fraco e ações lideram quedas na Bolsa com recuo de 15%; veja o que fazer agora

A Natura reportou prejuízo líquido consolidado de R$ 1,926 bilhão no terceiro trimestre de 2025

11/11/2025 | 09h53 | Por Bruno Andrade

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador