• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Mercado

O que é a reforma tributária e como ela impacta o seu bolso?

Etapa mais importante para a implementação da reforma foi concluída; alíquota será a maior do mundo

Por Jenne Andrade

17/01/2025 | 10:30 Atualização: 17/01/2025 | 11:06

Entenda o que é e os impactos da Reforma Tributária (Foto: Adobe Stock)
Entenda o que é e os impactos da Reforma Tributária (Foto: Adobe Stock)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou na última quinta-feira (16) a primeira lei que regulamenta a reforma tributária, a “PLP 68/2024”. Apesar da proposta ter sido aprovada em dezembro de 2023, é a regulamentação que traz detalhes de como as mudanças funcionarão e serão implementadas.

Leia mais:
  • Drex: moeda digital do BC pode acabar com seu sigilo bancário e aumentar o controle do governo?
  • As ações do Ibovespa que venceram o CDI em 10 anos ainda valem para investir agora?
  • Como fica o Pix agora, após recuo de Haddad? Entenda de uma vez para não cair em fake news
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Na prática, a reforma tributária busca simplificar o sistema tributário brasileiro por meio da unificação de tributos complexos. Hoje, as empresas precisam lidar com três impostos federais, PIS, COFINS e IPI, que devem ser unificados na “Contribuição sobre Bens e Serviços” (CBS). Outros dois impostos, o estadual ICMS e municipal ISS, serão substituídos pelo Imposto sobre Bens e Serviço (IBS).

“Atualmente, temos 27 legislações diferentes que regulam ICMS em cada estado, que serão extinguidas para colocar uma só. Fora as regulações de ISS, que cada município tem o seu, e vamos juntar tudo isso, 5 mil legislações, no IBS”, diz Camila Tapias, sócia do Utumi Advogados. O CBS será cobrado pelo Governo Federal, já o IBS ainda não há especificação, mas tende ser cobrado por estados e municípios.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Junto à união dos impostos no CBS e IBS, a reforma tributária traz ainda algumas novidades. O país terá um “Imposto Seletivo”, também conhecido como “imposto do pecado”. Ou seja, uma taxação maior para produtos nocivos à saúde ou ao meio ambiente.

Por outro lado, alguns produtos da cesta básica terão alíquota zerada e famílias de baixa-renda cadastradas no CadÚnico terão direito a “cashback”, devolução dos tributos recolhidos. A reforma tributária deve ser implementada de forma gradual, com uma “fase de testes” em 2026 e início das cobranças em 2027, de forma paralela.

“As alíquotas de PIS/Cofins começam a ser reduzidas em 2027 e o CBS passará a ser cobrado, mas com uma alíquota pequena. Dois anos depois, em 2029, as alíquotas do ICMS e do ISS começam a ser reduzidas e vai aumentando a do IBS. Para então, em 2033, termos a substituição completa para o novo sistema tributário de consumo”, aponta Tapias.

O próximo passo é a análise da “PLP 108”, que vai criar o “comitê gestor” do IBS. O órgão será responsável por “fazer a arrecadação, a compensação de débitos e créditos, a distribuição de receitas para os estados e municípios”, como explicitado pelo Senado.

Publicidade

Essa simplificação é uma demanda antiga. Segundo Alexandre Dellamura, head de conteúdo da Melver e mestre em economia, o Brasil tem um dos sistemas tributários mais complexos do mundo e isto afasta o investidor estrangeiro. Ele aponta que abrir uma empresa ou gerir uma indústria se torna mais difícil tendo tantos impostos e alíquotas do “manicômio tributário” brasileiro.

“É impensável. Empresas multinacionais têm que criar departamentos com dezenas de profissionais apenas para lidar com tributos”, diz Dellamura.

Agora, com a unificação, o processo se torna muito mais simples, mas não significa que a carga tributária — quanto de imposto o cidadão e empresas precisam pagar ao Governo — ficará menor. Pelo contrário, somente a alíquota do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que “soma” o CBS ao IBS, sem considerar os demais tributos como IPVA, IPTU, ITCMD e etc, deve chegar a 28%. É o maior do mundo, conforme apontou o Estadão.

Só que mesmo antes do período de transição, o cidadão poderá ver mudanças. “No curto prazo, a transição pode gerar aumento nos preços devido à adaptação dos sistemas”, afirma Igor Meireles, sócio da área Contábil e Tributária da Bernhoeft.

E o que isso significa para o meu bolso?

O saldo da reforma tributária quando o assunto é simplificação e transparência, é positivo, mas o impacto nos preços gera certa preocupação entre especialistas. O entendimento é de que a maior parte dos setores passará a pagar mais tributos, principalmente o de serviços e de produtos nos quais incidirão o “imposto do pecado”, e esse aumento deve ser repassado ao consumidor. Já os produtos da cesta básica devem ser beneficiados pelas alíquotas zeradas, assim como os manufaturados, uma vez que a reforma aumentará a eficiência da indústria.

Publicidade

“Estamos bastante preocupados, porque, sim, vai haver um aumento da carga tributária na maior parte dos setores. Alguns setores, inclusive, ‘explodindo’. O setor de serviços, como vai ser o setor mais atingido. Outros um pouco menos, mas o aumento vai ser geral”, afirma a sócia da Utumi Advogados.

Claro, o estilo de vida do consumidor influenciará nessa percepção. “Pensando em pessoa física, aquelas pessoas que têm um perfil de consumo com muito mais bens supérfluos ou que que fazem mal ao meio ambiente e à saúde, como cigarros e bebidas, serão mais penalizados nessa reforma tributária”, afirma Tapias.

Essa também é a visão de José Luis Ribeiro Brazuna, advogado tributarista do escritório BRATAX. “Mesmo com as exceções que foram acatadas pelo Congresso Nacional, haverá indubitavelmente um aumento nominal de alíquotas para diversos bens e serviços. E isto terá, sem sombra de dúvidas, impacto na sua precificação”, afirma.

Para Dellamura, entretanto, o caminho é correto principalmente em relação à tributação seletiva. “Imposto sobre cigarro e bebida é impopular. O brasileiro é um povo que bebe muito, que é festeiro. Já é tudo tão caro no Brasil em relação a isso, e vai aumentar ainda mais. O povo não gosta, mas todo país do mundo desenvolvido faz isso”, afirma o especialista, que vê a isenção de produtos da cesta básica como um dos grandes acertos da reforma do IR.

Publicidade

“A cesta básica vai ser menos atingida pela tributação, e isso é muito bom, porque o Brasil tributa demais (cidadãos de baixa-renda). O Brasil tem um IR que tributa pouco quem é rico e muito quem é pobre, isso é algo típico de paises pobres”, diz Dellamura.

Reforma Tributária “nota 7”

Para Dellamura, a reforma tributária aprovada pelo Governo é “nota 7”. Há outras iniciativas que precisam ser trabalhadas em paralelo para garantir uma justiça tributária maior. É o caso da reforma do Imposto de Renda, tributação de dividendos e simplificação dos impostos sobre investimentos.

“Nos países pobres a tributação não é, em sua maioria, incidida sobre a renda. É sobre o consumo. Veja, mesmo com a reforma, o imposto sobre o consumo vai ser a média de 28%, é muito”, diz o especialista. ‘Tem muita coisa que dá para fazer. Primeiro, o IR precisa ser mexido: a isenção que o Lula prometeu de R$ 5 mil é o mínimo. Tem que aumentar o imposto de renda para quem ganha mais, para quem tem renda altíssima. Dividendo tem que pagar Imposto de Renda, todo o país desenvolvido faz isso.”

A simplificação dos impostos sobre investimentos também ajudaria a ampliar o número de investidores na Bolsa. “Você chega para uma pessoa que ganha pouco, e tem que pagar um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), é muito enrolado, alíquota de 15%, de 20%, precisa tornar isso menos complexo”, afirma Dellamura.

 

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • Imposto de Renda
  • Reforma tributária
Cotações
08/11/2025 20h32 (delay 15min)
Câmbio
08/11/2025 20h32 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Black Friday 2025: confira guia dos gigantes online para economizar de eletrônicos a itens de casa e moda

  • 2

    Onze ações batem recorde histórico junto com o Ibovespa; veja quais são elas

  • 3

    Ibovespa bate novo recorde e tem 12º dia seguido de alta; é hora de realizar lucros?

  • 4

    O plano para acabar com a seca de IPOs e trazer de volta o apetite do mercado de ações

  • 5

    Lucro da Petrobras pode cair até 32% no 3T25 com dividendos acima de US$ 2 bi; veja recomendações e preços-alvo antes do balanço desta noite

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Como funciona a venda de ingresso da Final da Libertadores 2025?
Logo E-Investidor
Como funciona a venda de ingresso da Final da Libertadores 2025?
Imagem principal sobre o Final da Libertadores 2025: como será a venda pelo Flamengo?
Logo E-Investidor
Final da Libertadores 2025: como será a venda pelo Flamengo?
Imagem principal sobre o Quem foi demitido tem direito ao 13º salário? Entenda
Logo E-Investidor
Quem foi demitido tem direito ao 13º salário? Entenda
Imagem principal sobre o FGTS: veja prazo para solicitar saque calamidade em Caraguatatuba (SP)
Logo E-Investidor
FGTS: veja prazo para solicitar saque calamidade em Caraguatatuba (SP)
Imagem principal sobre o Enem 2025: 5 cidades de SP que terão transporte gratuito para a prova
Logo E-Investidor
Enem 2025: 5 cidades de SP que terão transporte gratuito para a prova
Imagem principal sobre o Final da Libertadores 2025: veja valores de ingressos e pacotes dos times
Logo E-Investidor
Final da Libertadores 2025: veja valores de ingressos e pacotes dos times
Imagem principal sobre o Perdeu a senha do cartão do Bolsa Família? Veja passo a passo para recuperar
Logo E-Investidor
Perdeu a senha do cartão do Bolsa Família? Veja passo a passo para recuperar
Imagem principal sobre o FGTS: saiba como simular um empréstimo pelo aplicativo
Logo E-Investidor
FGTS: saiba como simular um empréstimo pelo aplicativo
Últimas: Mercado
Balanços da semana: Nubank, Banco do Brasil e Natura aquecem a reta final da temporada do terceiro trimestre; confira o calendário
Mercado
Balanços da semana: Nubank, Banco do Brasil e Natura aquecem a reta final da temporada do terceiro trimestre; confira o calendário

Agenda cheia promete movimentar a B3 com resultados de bancos, varejistas e gigantes do agro e da energia

07/11/2025 | 20h23 | Por Igor Markevich
Ibovespa hoje: Petrobras (PETR3) salta 4,8% com balanço; Cogna (COGN3) lidera quedas
Mercado
Ibovespa hoje: Petrobras (PETR3) salta 4,8% com balanço; Cogna (COGN3) lidera quedas

Índice bateu o 10º recorde seguido de encerramento, enquanto Bolsas de NY fecharam sem direção única

07/11/2025 | 20h15 | Por Beatriz Rocha
Mesmo com lucro, Magazine Luiza segue em modo defensivo e depende de alívio na Selic para voltar a crescer
Mercado
Mesmo com lucro, Magazine Luiza segue em modo defensivo e depende de alívio na Selic para voltar a crescer

Analistas dizem que concorrência da Amazon e Mercado Livre e o custo financeiro elevado seguem como principais obstáculos ao avanço da varejista

07/11/2025 | 19h31 | Por Murilo Melo
Resultado da Petrobras no 3T25 acende alerta para risco político e plano de investimentos; entenda o que o balanço revela ao investidor
Mercado
Resultado da Petrobras no 3T25 acende alerta para risco político e plano de investimentos; entenda o que o balanço revela ao investidor

Especialistas destacam eficiência no pré-sal e dividendos de R$ 12,16 bilhões; veja recomendações e preços-alvo

07/11/2025 | 13h31 | Por Murilo Melo

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador