A Sabesp (SBSP3) emitiu um “sinal amarelo” para monitorar com atenção os seus reservatórios de água que abastecem a região metropolitana de São Paulo, após encerrarem março com 58,1% da sua capacidade. O nível é o menor desde 2022 para o período, quando as reservas chegaram a 58,94%. Apesar do alerta, os analistas do BTG Pactual avaliam que a situação não deve ser motivo de preocupação para os investidores visto que não há índícios de uma crise hídrica semelhante aos dos anos de 2014 e 2015.
“O reservatório geral da empresa fechou março com 58,1%. A média para o mês de março não está muito distante disso (em 62,9%). Durante a crise hídrica em SP (2014-2015), o nível em março chegou a um mínimo de 16,2%”, informaram os analistas Antonio Junqueira, Gisele Gushiken e Maria Resende em relatório, divulgado nesta sexta-feira (25). O BTG Pactual ressaltou ainda que os níveis na faixa dos 50% foram comuns nos anos de 2021 e 2022 para a companhia.
Veja o histórico dos níveis dos reservatórios da Sabesp (SBSP3) no mês de março
Ano
Nível dos reservatórios em março
2010
95,20%
2011
86,70%
2012
71,20%
2013
68,20%
2014
32.3%
2015
16,20%
2016
47,70%
2017
65,50%
2018
62,70%
2019
74,10%
2020
76,50%
2021
59,50%
2022
59,40%
2023
81,20%
2024
80,60%
2025
58,10%
Por esse motivo, o banco de investimento mantém recomendação de compra para as ações da Sabesp (SBSP3) e estima um preço-alvo de R$ 144, o que representa um potencial de valorização de 25,3% para os próximos 12 meses em relação à cotação do último pregão. Nesta sexta-feira (25), os papéis da empresa recuam 0,03%, sendo negociados a R$ 114,90.