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Mercado

Selic estacionada: veja a reação do mercado na análise de 11 especialistas

Instituição monetária contrariou as expectativas ao não sinalizar início do ciclo de cortes nos juros

Por Luíza Lanza

22/06/2023 | 3:01 Atualização: 22/06/2023 | 9:34

(Foto: Envato)
(Foto: Envato)

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu por manter mais uma vez a taxa básica de juros do País em 13,75% ao ano. A decisão era unanimidade e não traz grandes surpresas, nem deve causar grandes variações no mercado. O tom adotado pela instituição monetária no comunicado, no entanto, pode gerar certa repercussão.

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Como explicamos nesta reportagem, o Banco Central manteve o tom mais duro que vinha adotando nas reuniões anteriores e, contrariando o que esperava o mercado, não deu sinais sobre os próximos passos. Há algumas semanas, vinha sendo precificada a expectativa que de o primeiro e tão esperado corte na Selic aconteceria já na próxima reunião do Copom, marcada para agosto.

Para entender como economistas e analistas receberam a comunicação do BC e, sobretudo, como ficam as expectativas para o futuro da Selic agora, o E-Investidor conversou com 11 especialistas. Confira os principais comentários:

Adriana Dupita, economista sênior da Bloomberg Economics

“A linguagem do banco central revela — não apenas pelo que fala, mas também pelo que omite — que a instituição se prepara para cortar juros, embora não necessariamente já em agosto. O BC dá sinais de estar prestes a cortar quando remove a referência à possibilidade de uma alta, às projeções sob juros contantes, e à avaliação que faz dos passos da política fiscal até agora.

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Por outro lado, o Copom parece tentar conter as expectativas de um corte iminente ao sinalizar como pré-condição para o corte a queda na inflação esperada e subjacente. Em suma, o BCB não sinaliza mas também não fecha a porta para um corte em agosto: vai depender de novas boas notícias nestas variáveis.”

Alexandre Espirito Santo, economista-chefe da Órama

“A grande expectativa residia sobre o comunicado pós-encontro, pois havia, na opinião de muitos analistas, a possibilidade de o Comitê sinalizar que em seus próximos passos finalmente veremos a desejável inflexão da atual política monetária, bastante restritiva.

Seguindo seu roteiro habitual, o Copom salientou os elementos perturbadores existentes, domésticos e externos. De concreto, contudo, a linguagem mais suave não se efetivou explicitamente, a não ser pela retirada do temido alerta ‘não hesitará em retomar o ciclo de ajuste’, que vinha encerrando os comunicados anteriores.

Nossa leitura é que uma redução de 25 pontos, para 13,50% a.a., deverá ocorrer muito possivelmente no encontro de agosto, ou, no mais tardar, de 50 pontos em setembro, para 13,25%, reforçando a análise que divulgamos em 03 de maio do corrente, após a reunião anterior, estimando que a taxa encerre o ano em 12,25%.”

Alexsandro Nishimura, economista e sócio da Nomos

“O Copom cumpriu o que dele era amplamente esperado, manteve a Selic em 13,75% e ajustou a comunicação com a retirada do trecho sobre a possibilidade de retomar ciclo de ajuste. Porém, ao que parece o mercado tinha um otimismo, talvez até certo ponto exagerado, de que o comitê indicaria um viés de queda dos juros.

Como de praxe, não cravou o momento do início do ciclo de afrouxamento monetário e pareceu mais preocupado em reforçar as incertezas e necessidade de ‘paciência e serenidade’, visto que o processo desinflacionário ‘tende a ser mais lento’ e que as expectativas ‘permanecem desancoradas’.

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Acredito que o mercado esperava maior flexibilidade e reconhecimento de um cenário mais benigno, mesmo que nas entrelinhas, como é de costume deste tipo de comunicado. Para quem estava comprado na expectativa de redução da Selic já em agosto, pode ter sido um balde de água fria. Neste caso, amanhã a curva de juros pode refletir a comunicação mais conservadora. Coincidência, ou não, a ponta curta da curva do DI apresentou alta ao final da sessão desta quarta-feira.”

André Meirelles, diretor de Alocação e Distribuição da InvestSmart

“O comitê decidiu manter um tom menos hawkish do que o observado no comunicado passado, apesar de reforçar que a conjuntura atual é caracterizada por uma desinflação da economia brasileira em passos lentos e expectativas de inflação desancorada.

O comitê retirou do comunicado trechos importantes, como por exemplo, a frase que dizia não hesitar em retomar o ciclo de ajuste nos juros, caso o processo de desinflação não transcorra como esperado e o parágrafo que dizia que não necessariamente o lançamento do Novo Arcabouço Fiscal levaria a queda dos juros, apesar de incluir em seu balanço de riscos que as incertezas sobre o projeto ainda têm impacto sobre a percepção de inflação.

Em suma, o BC manteve o tom técnico, mostrou que houve uma melhora na inflação, mas ainda mostra que o futuro da política monetária dependerá dos dados de inflação. Para reunião de agosto, a decisão do Copom não se mostrou clara.”

Fabrizio Velloni, economista-chefe da Frente Corretora

“O pessoal esperava que já traçasse algum tipo de viés de baixa já para agosto. Mas ficou claro que até setembro não mexe, com o BC mostrando preocupações com algum retorno de inflação e ancorando as decisões em cima do arcabouço e commodities.

Isso tira alguma euforia do mercado de pensar em alguma redução para agosto e deve mexer um pouco com a Bolsa, principalmente em ações como varejistas, que devem devolver um pouco dos ganhos obtidos enquanto esperavam um comunicado um pouco mais otimista para cortes na taxa de juros.”

Idean Alves, sócio e chefe da mesa de operações da Ação Brasil Investimentos

“O tom do comunicado veio mais hawkish que o esperado. Mas suave, se comparado aos comunicados das reuniões anteriores. Chama a atenção o fato de o comitê ainda não sinalizar que teremos corte de juros na próxima reunião, o que vai contra o que o mercado esperava e revela o tom hawkish do comunicado. Todavia, na minha visão, o cenário atual está melhor que o esperado e isso deve se materializar em corte em algum momento no ano de 2023.

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Na minha opinião, devemos ter a manutenção da Selic na próxima reunião em agosto, em que deve haver a sinalização de quando o corte pode ocorrer. Ao que tudo indica e como não houve sinalização neste comunicado, esse corte se dará muito provavelmente na reunião de setembro. O Copom está bem assertivo no discurso e não vai mudar agora.”

João Savignon, head de pesquisa macroeconômica da Kínitro Capital

“O Copom frustrou as expetativas de quem esperava uma sinalização mais clara de que cortaria os juros em sua próxima reunião, ao manter um tom duro (hawkish) no comunicado, especialmente em relação aos condicionantes para os próximos passos da política monetária, enfatizando que dará maior atenção aos componentes da inflação mais afetados pela política monetária, a atividade econômica e às expectativas inflacionárias de longo prazo.

Mesmo reconhecendo que essa comunicação mais dura tenha elevado a probabilidade de um adiamento do ciclo de cortes, seguimos acreditando que há espaço para o Copom promover o início do afrouxamento monetário na sua próxima reunião.”

Marco Noernberg, líder de renda variável da Manchester Investimentos

“O BC frustra um pouco no sentido de não sinalizar quando vai a taxa cair, já que o mercado já esperava uma redução para agosto. O ponto positivo é que aquele viés de alta, de manter o juros por muito mais tempo, se dissipa.

Eles continuam de olho nos dados de inflação que virão nos próximos meses, o próprio Focus já demonstra um IPCA mais fraco. Não está exatamente claro quando isso vai acontecer, mas a perspectiva é que de fato o BC comece a pensar na redução dos juros. Apesar de não colocar isso com clareza, tudo indica que teremos o início da redução talvez a partir da próxima reunião.”

Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura

“Apesar da mensagem de paciência e serenidade, o Copom adotou uma postura mais dependente dos dados, ao dizer que as próximas decisões dependerão das evoluções da inflação, especialmente de itens mais sensíveis à política monetária, das expectativas de inflação, do hiato do produto, da atividade econômica e do balanço de riscos.

A exclusão do trecho sobre a possível retomada do ciclo de ajustes já era esperada, mas o texto teve um tom mais duro que o esperado por nós, sem grandes sinais sobre o começo do ciclo de cortes.

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No entanto, a adoção de uma postura mais dependente dos dados, dá ao Copom maiores graus de liberdade. Em nossa visão, o texto não é compatível com o início do ciclo em agosto, mas, dada a postura dependente dos dados, acreditamos que os próximos números de atividade e de inflação, a aprovação do arcabouço fiscal no Congresso e a manutenção das metas de inflação pelo CMN na próxima semana abrirão espaço para o Copom revisar significativamente seu cenário e, então, validar iniciar o ciclo de cortes. De forma preliminar, mantemos nossas projeções de corte de 0,25% em ago/23 e de taxa Selic em 12,0% em dez/23.”

Rachel de Sá, chefe de economia da Rico

“De maneira geral, o comunicado veio bastante em linha com o que esperávamos. O nosso cenário é de um começo de corte da Selic na reunião de agosto, em um corte gradual, começando com 0,25 pontos percentuais. Mas, do ponto de vista do que está precificado no mercado, foi uma mensagem relativamente hawkish, com um tom mais duro.

Na precificação mesmo da curva já se espera mais cortes no curto prazo, e o Banco Central abriu a porta para uma possível flexibilização da política monetária, mas não escancarou.

Do ponto de vista de mercado, no imediato pós-decisão, o mercado de renda fixa deve ter uma leve abertura na curva, nos vencimentos de curto prazo, porque estava-se precificando um pouco mais de corte no curto prazo. E quando a curva abre, há uma desvalorização do preço de pré-fixados.”

Raphael Vieira, co-head de Investimentos da Arton Advisors

“Avaliamos que o tom do comunicado foi mais ameno do que o último e deixou claro que a partir dos próximos meses a análise será ‘data dependente’. Ou seja, deixou a porta aberta para no futuro iniciar o ciclo de cortes, porém continuou a adotar a recomendação de cautela e parcimônia na condução da política monetária. O comunicado citou, ainda, a necessidade de aprovação e desenho final do arcabouço fiscal como um dos pontos de risco para de alta para o cenário inflacionário.”

 

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