Publicidade

Mercado

Selic: quase todos produtos de renda fixa têm rendimento real; veja qual é o melhor

Levantamento calcula a rentabilidade bruta dos títulos menos a projeção de inflação para 2022

Selic: quase todos produtos de renda fixa têm rendimento real; veja qual é o melhor
Autoconhecimento e estudos podem ser o diferencial na hora de começar a investir – Fonte: Shutterstock/NicoElNino/Reprodução
  • Quase todas as opções de investimento da renda fixa oferecem ao investidor um rendimento real
  • A única exceção é a poupança, que pode fazer o investidor perder dinheiro para a inflação
  • Opção com menos risco, o Tesouro Direto configura uma ótima alternativa para o momento

Um levantamento feito pela plataforma de informação sobre produtos de investimento Yubb mostra que quase todas as opções de investimento da renda fixa oferecem ao investidor um rendimento real tendo em vista a taxa de juros de 13,75% ao ano. O cálculo parte da rentabilidade bruta dos títulos analisados menos a projeção de inflação para 2022.

A única exceção é a poupança, que pode fazer o investidor perder dinheiro para a inflação. Veja quanto rende uma aplicação de R$ 1 mil na caderneta.

Ontem (03), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central confirmou as expectativas do mercado e elevou a taxa básica de juros de 13,25% para 13,75% ao ano. Tal movimento impacta diretamente a renda fixa, especialmente o Tesouro Direto. Veja nessa reportagem simulação de investimentos no Tesouro Direto.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Desde que a Selic voltou para os dois dígitos no início de 2022, a renda fixa recuperou o posto de queridinha dos investidores. Essa foi a única classe de ativos que conseguiu entregar rentabilidade positiva no primeiro semestre do ano; relembre. Agora, com mais um ajuste na taxa básica de juros, a tendência é que a renda fixa fique ainda mais atrativa.

 

Opção com menos risco, o Tesouro Direto configura uma ótima alternativa para o momento, segundo os analistas da renda fixa. Em um cenário em que o mercado já começa a vislumbrar quedas na taxa de juros para 2023, mas que ainda possui inflação e juros em alta no curto prazo, uma boa saída pode ser os títulos híbridos, explica Fernanda Melo, economista e planejadora financeira CFP pela Associação Brasileira de Planejamento Financeiro (Planejar).

A rentabilidade do ativo é determinada pela combinação de uma taxa prefixada e outra pós-fixada, como o Tesouro IPCA+. “Como acompanham tanto a subida da inflação, quanto dos juros, pode fazer muito sentido nesse momento. Exemplo: em um título IPCA + 8%, o ganho real é 8%, independente de quanto esteja a inflação”, afirma Melo. Veja como investir nesse tipo de ativo.

Publicidade

As maiores taxas de rendimento real são com os títulos privados, como as debêntures incentivadas, o LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e o LCA (Letra de Crédito do Agronegócio). Esses ativos são isentos de imposto de renda. “Esses investimentos estão com taxas altas pelo momento de mercado e vão fornecer ao investidor uma alta rentabilidade real, mesmo que tenhamos algum cenário extremo de inflação devido a deterioração fiscal”, destaca Laís Costa, analista da Empiricus.

Web Stories

Ver tudo
<
>

Informe seu e-mail

Faça com que esse conteúdo ajude mais investidores. Compartilhe com os seus contatos