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Mercado

Economista renomado diz que é “temporada de pânico” nos mercados; veja as projeções

Enquanto uns tiram férias na praia, o mercado financeiro se prepara para eventuais ondas de pânico

Por Nick Lichtenberg, da Fortune

16/08/2025 | 9:00 Atualização: 15/08/2025 | 11:31

Economista identifica padrão histórico de pânico nos mercados entre agosto e outubro. (Foto: Adobe Stock)
Economista identifica padrão histórico de pânico nos mercados entre agosto e outubro. (Foto: Adobe Stock)

Do que realmente se trata agosto? Owen Lamont, vice-presidente sênior e gestor de portfólio da Acadian Asset Management, sugere que, para algumas pessoas, é um mês de relaxar na praia — mas, para os mercados financeiros, é a “temporada do pânico”.

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Lamont, economista de destaque no fundo quantitativo de US$ 150 bilhões e ex-professor em Harvard, Yale School of Management, University of Chicago e Princeton, analisou a história financeira e encontrou um padrão surpreendente. “Mesmo que ações sistemáticas não sejam a sua área”, escreveu em seu blog Owenomics, “você precisa estar mentalmente preparado para um desastre financeiro épico nos próximos três meses.”

Sua pesquisa traça uma linha direta entre o momento de muitas das crises financeiras mais devastadoras e um padrão secular: colapsos de mercado tendem a se concentrar no chamado período de colheita, de agosto a outubro.

O padrão histórico

“Para os veteranos das estratégias de ações sistemáticas”, escreve Lamont, “agosto é o mês mais cruel.” Ele recorda o “terremoto quant” de agosto de 2007, dizendo que desde então analistas passam esse mês “checando compulsivamente o celular e tendo pesadelos com telas cheias de números vermelhos.”

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À Fortune Intelligence, ele relatou que falava da mesma casa no Maine, estado norte-americano, onde estava passando férias durante o colapso quant de 2007. Todos os anos, nessa época, a lembrança do pânico “certamente me vem à mente”, afirmou, assim como para qualquer gestor de ações quantitativas com mais de 50 anos.

Embora ofuscado pela crise financeira global de setembro de 2008, o crash quant de 2007 ocorreu em um período de mercado “sonolento”, com liquidez reduzida porque muitos operadores estavam de férias. Estudos recentes confirmam que agosto e setembro registram liquidez atipicamente baixa, já que investidores e formadores de mercado tiram férias no Hemisfério Norte. Liquidez reduzida significa menor capacidade para absorver operações grandes e repentinas — receita para volatilidade extrema caso uma crise ecloda.

Nos últimos 50 anos, a maioria das grandes crises do mercado dos EUA ocorreu entre agosto e outubro, quando mercados mais “rasos” amplificaram choques. Entre elas, setembro de 1998 (colapso da Long-Term Capital Management) e setembro de 2008 (falência do Lehman Brothers), além de outubro de 1987 (segunda-feira negra) e outubro de 1997 (crise financeira asiática). Lamont destaca que esse padrão remonta à fundação dos EUA.

As raízes do “tempo da colheita”

Segundo ele, a primeira bolha americana, a “Scriptomania”, ocorreu em julho/agosto de 1791; as Pânicos de 1857 e 1873, em agosto e setembro; e a crise de 1907, em outubro.

O vilão, diz Lamont, é claro: férias de verão. Mas, em uma análise “ovo ou galinha”, ele argumenta que a economia agrícola americana criou a necessidade desse período de pausa, já que a colheita exigia que o dinheiro fluísse das cidades da Costa Leste para as regiões agrícolas do Oeste.

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Lamont cita diagnósticos históricos, como o de Oliver Mitchell Wentworth Sprague, de 1910, que registrou que praticamente todas as crises e períodos de aperto monetário ocorreram no outono, quando bancos do Oeste retiravam grandes somas de dinheiro do Leste para financiar a venda de safras. O padrão já havia sido identificado em 1884 pelo economista inglês William Stanley Jevons. A criação do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), inclusive, foi em parte uma resposta a essas crises.

“Se você fizer as contas, há 10% de chance de um desastre épico entre agosto e outubro deste ano, e apenas 2% entre novembro e julho”, escreve Lamont, recomendando que investidores estejam “mentalmente preparados” para riscos acima da média no próximo trimestre.

Ainda assim, disse à Fortune que não está particularmente mais preocupado com a temporada de pânico deste ano do que com qualquer outra. Crashes de mercado ainda são “eventos raros” — embora ele admita que, em 2007, também não via sinais de agentes alavancados capazes de disparar um colapso.

Colheita remota?

Lamont concordou com a comparação entre a tese da colheita/temporada de pânico e os “flash crashes” — quedas súbitas que muitas vezes ocorrem à noite, entre o fechamento nos EUA e a abertura na Ásia. Seria como “o que acontece quando todo mundo vai dormir” em um mercado ilíquido. “Coisas estranhas acontecem”, reforça, destacando que a economia exige certa tolerância a esses imprevistos.

Quanto à Europa, onde agosto é um mês inteiro de férias, ele lembra que o impacto global vem principalmente dos EUA, centro financeiro mundial com mercado muito maior. Outros países também têm sazonalidades próprias — na Austrália, por exemplo, o efeito é inverso.

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No fim, Lamont acredita que os benefícios do sistema atual superam os riscos. A alternativa mais “tradicional e pesada” seria simplesmente fechar o mercado em agosto — algo que ele não defende, já que sua formação une a tradição regulatória “água salgada” (MIT) e a visão libertária “água doce” (Universidade de Chicago).

O avanço do trabalho remoto pode reduzir o impacto das férias, observa, já que hoje é possível trabalhar de praticamente qualquer lugar — ele mesmo concedeu a entrevista de sua casa no Maine, na semana anterior às férias programadas.

Por ora, conclui, seguimos presos ao paradoxo iniciado pela economia agrícola: as pessoas tiram férias em agosto porque… é quando todos tiram férias. “Especialmente em reuniões de família, você quer estar de férias quando seus parentes também estão.”

Esta história foi originalmente apresentada na Fortune.com

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