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Efeito Trump? Tesouro Direto volta a subir com resultado das eleições nos EUA

O movimento de abertura das taxas de juros acontece principalmente nos ativos prefixados; Tesouro Pre paga 13,11%

Efeito Trump? Tesouro Direto volta a subir com resultado das eleições nos EUA
Aplicativo do Tesouro do Direto (Foto: Adobe Stock)
  • O rendimento dos títulos do Tesouro Direto voltou a subir nesta quarta-feira (6), dia em que os mercados globais repercutem a vitória do ex-presidente republicano Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos
  • O movimento de abertura das taxas acontece principalmente nos ativos prefixados, que voltaram a oferecer mais de 13% ao ano
  • Vitória de Trump faz pressão no câmbio e nos juros americanos, o que acaba impactando investimentos no Brasil

O rendimento dos títulos do Tesouro Direto voltou a subir nesta quarta-feira (6), dia em que os mercados globais repercutem a vitória do ex-presidente republicano Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos.

O movimento de abertura das taxas acontece principalmente nos ativos prefixados. Tanto o Tesouro Prefixado 2027 quanto o 2031 são oferecidos a uma rentabilidade anual de 13,11%. Na terça-feira (5), os mesmos ativos ofereciam 12,93% e 12,97%, respectivamente. O Tesouro Prefixado com juros semestrais 2035 também deu um salto, de 12,71% para os atuais 12,85% ao ano.

As taxas dos ativos híbridos também subiram. O Tesouro IPCA+ oferece um retorno de 6,90%, além da variação de inflação. Na sessão anterior, a rentabilidade era de 6,86%. Os outros títulos IPCA+, Renda+ e Educa+ variam entre 6,61% e 6,89%, a depender do prazo de vencimento.

Como a vitória de Trump impacta os investimentos no Brasil

Os mercados globais estão enfrentando volatilidade com o resultado das eleições nos EUA. Trump foi eleito com uma agenda econômica protecionista, com propostas de elevação de tarifas comerciais que poderiam culminar em um aumento da inflação americana. Essa expectativa faz peso no pregão: o dólar está em alta sobre a maior parte das divisas globais, enquanto, no mercado de juros, as taxas dos títulos americanos registram altas significativas.

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“No Brasil, esse movimento impacta diretamente os ativos locais, traduzindo-se em uma depreciação do real e aumento das taxas de juros domésticas, o que tende a afetar de maneira negativa o ambiente macroeconômico e, consequentemente, o mercado acionário local”, explica Gabriel Giannecchini, portfolio manager da Gauss.

Explicamos todo esse cenário com detalhes nesta outra reportagem. Você também pode ler sobre a alta do dólar aqui.

 

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