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Tesouro Direto: negociações são suspensas pelo segundo dia seguido

Desde a "Super Quarta", taxas de títulos registraram quedas relevantes; decisões monetárias impactam DIs

Tesouro Direto: negociações são suspensas pelo segundo dia seguido
Títulos prefixados e IPCA+ estão com negociações suspensas (Foto: Adobe Stock)
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  • Por volta das 11h33 desta sexta-feira (2), o Tesouro Direto sofria um novo “circuit breaker” - uma paralisação das negociações de títulos prefixados, que oferecem uma taxa fixa ao ano, e IPCA+, papéis atrelados à inflação e que também pagam um percentual “fixo”
  • Essa suspensão acontece quando as taxas passam por grande volatilidade, com quedas ou altas substanciais dos rendimentos oferecidos. Então, a plataforma congela as compras e vendas, para que os retornos voltem à normalidade
  • Na última quinta-feira (1), o Tesouro já havia interrompido as negociações no período da manhã. Quando retornaram, os papéis ainda apresentavam grandes baixas em relação à sessão anterior

Por volta das 11h43 desta sexta-feira (2), o Tesouro Direto sofria um novo “circuit breaker” – uma paralisação das negociações de títulos prefixados, que oferecem uma taxa fixa ao ano, e IPCA+, papéis atrelados à inflação e que também pagam um percentual “fixo”. Essa suspensão acontece quando as taxas passam por grande volatilidade, com quedas ou altas substanciais dos rendimentos oferecidos. Então, a plataforma congela as compras e vendas, para que os retornos voltem à normalidade.

Na última quinta-feira (1), o Tesouro já havia interrompido as negociações no período da manhã. Quando retornaram, os papéis ainda apresentavam grandes baixas em relação à sessão anterior, especialmente os prefixados. O Prefixado 2027, por exemplo, fechou o dia com queda de 0,12 ponto percentual, para 11,85% ao ano.

O que engatilhou uma reação forte dos títulos públicos foram as últimas notícias relacionadas às decisões monetárias no Brasil e nos EUA. Na quarta-feira (31), o Comitê de Política Monetária do Banco Central brasileiro (Copom) decidiu por manter a taxa básica de juros Selic em 10,5% ao ano e adotou um tom mais “hawkish”, mais duro em relação à inflação. Paralelamente, Jerome Powell, presidente do Fed, sinalizou a possibilidade de um corte de juros em setembro nos EUA.

O relatório do emprego americano, o PayRoll, também veio pior que o esperado, o que é um indicativo de que a autoridade monetária pode realmente ter espaço para começar a cortar juros por lá. Com esse combo de notícias, houve forte recuo dos juros futuros, o que impacta as taxas do Tesouro Direto.

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