- O Nubank chega à Bolsa valendo mais que pesos-pesados de outros setores, como a WEG (R$ 145 bilhões), o BTG Pactual (R$ 108 bilhões) e a JBS (R$ 82 bilhões)
O valor de mercado de US$ 41,4 bilhões, ou R$ 229,5 bilhões, que o Nubank conseguiu emplacar em sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) o coloca como uma das empresas brasileiras mais valiosas logo na largada. Na B3, por exemplo, apenas três empresas valem mais: Petrobras (R$ 397 bilhões), Vale (R$ 392 bilhões) e Ambev (R$ 253 bilhões).
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Além de desbancar todos os bancos tradicionais de varejo do País em valor de mercado, o Nubank chega à Bolsa valendo mais que pesos-pesados de outros setores, como a WEG (R$ 145 bilhões), o BTG Pactual (R$ 108 bilhões) e a JBS (R$ 82 bilhões). Também vale mais que a XP, listada na Nasdaq (R$ 94,3 bilhões).
Muitos são os fatores que explicam o alto valor de mercado que a maior fintech do mundo no segmento angariou logo de cara, como seu alto crescimento de usuários e de receitas e as perspectivas de crescimento futuro. Ainda assim, o Nubank precisou reduzir sensivelmente sua avaliação de mercado para emplacar a oferta, diante do momento mais hostil do mercado.
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Nos próximos dias, o mercado deve observar com lupa o efeito da avaliação feita ao Nubank sobre o Banco Inter, considerado por analistas como o par mais próximo do banco digital. Na B3, o Inter vale R$ 32,4 bilhões, mesmo após o tombo de suas ações desde o pico, em julho, que chega a 55%.
Ao longo da oferta do Nubank, novidades positivas sobre a avaliação do neobanco impulsionaram os papéis do Inter. Segundo muitos analistas, mesmo com múltiplos altos, o Inter ficou parecendo “barato” quanto comparado ao Nubank.