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Mercado

O poder da ‘variável Guedes’ na bolsa brasileira

Evolução do Ibovespa depende do papel do ministro na Economia, dizem analistas

Por Thiago Lasco

28/04/2020 | 7:00 Atualização: 01/06/2020 | 15:15

(Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
(Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

Depois de uma semana bem conturbada, que culminou com o pedido de demissão do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, o mercado financeiro ficou em alerta. Pairava no ar uma interrogação: Paulo Guedes poderia ser o próximo a sair. Mas, na manhã desta segunda-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro fez um endosso público ao titular da pasta de Economia. “O homem que decide a Economia no Brasil é um só e se chama Paulo Guedes”, afirmou.

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Com isso, os temores se dissiparam e a Bolsa abriu os trabalhos em alta. A tendência se concretizou com o pronunciamento de Guedes, na hora do almoço, no sentido de que sua política econômica terá continuidade. Como resultado, o Ibovespa encerrou o dia em alta de 3,86%, aos 78.239 pontos.

“O mercado está muito preocupado com o ajuste fiscal. E Paulo Guedes é a última âncora no governo nesta questão. Essa sinalização de que ele fica, de que tem respaldo, tira um pouco do risco da mesa”, explica Fernando Borges, gestor de ações da Garde.

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Boa parte dos investidores entende que a iminente recessão econômica acentuará o desgaste político sofrido por Bolsonaro, pressionando-o para abrir a torneira dos gastos públicos. Assim, a presença do atual ministro da Economia é fundamental para que o objetivo do ajuste não se perca.

“Não existe hoje outra pessoa ou entidade que possa fazer o trabalho dele: alguém do Congresso mais alinhado com o presidente, ou um cara forte no Senado que puxasse votos para a aprovação das reformas. Quem pode manter as reformas em pauta é apenas o Paulo Guedes”, diz Rodrigo Franchini, sócio da Monte Bravo. “Sem ele, Bolsonaro pode querer dar uma guinada populista para tentar se reeleger.”

Gastos que preocupam não são os com o coronavírus

Com a pandemia do coronavírus, as principais potências mundiais se movimentam no sentido de uma maior participação estatal para socorrer as economias. No Brasil, não teria como ser diferente. O problema, segundo especialistas, passa a ocorrer quando a permissividade de gastos transcende o âmbito da crise e se torna um novo normal.

“Tudo bem um aumento de gastos públicos pelo coronavírus. É o que o mundo todo está fazendo, e é a medida necessária. O risco é manter essas medidas no médio prazo, em 2021”, ressalta Borges. “Temos um equilíbrio fiscal muito instável, com pouco espaço para farras.”

O gestor da Garde reconhece que a situação delicada do País não permite sonhar com um ajuste como manda o figurino. Mas o presidente deveria ao menos se empenhar em buscar um meio termo.

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“Bolsonaro está vivendo aquele ‘momento Dilma’, quando ela se viu obrigada a mudar o rumo do governo para permanecer no poder”, compara. “Que ele faça um ajuste em menor escala, então. Mas não vá em direção à expansão fiscal.”

Fim dos ‘voos de galinha’ da Bolsa depende das reformas

O chefe de análises da Toro Investimentos, Rafael Panonko, observa que o comportamento da Bolsa mostrou certa resiliência após a demissão do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro. Depois de uma queda inicial, o Ibovespa se recuperou. Ele acredita que essa tendência deve perdurar nos próximos meses, com a permanência de Guedes na pasta.

“O fato é que a Bolsa se acomodou nessa região de preço. Ela está em uma posição em que somente um fato muito emblemático poderia provocar uma queda acentuada.”

Ao mesmo tempo, o atual ambiente de risco impede que o Ibovespa alce voos mais altos. Franchini diz que, até as reformas saírem, não haverá espaço para que o índice avance muito além dos 80 mil pontos.

“Esse teto não tem tendência positiva por enquanto. Os juros estão elevados, o prêmio exigido está alto. Se as reformas forem aprovadas, aí podemos pensar em algo entre 95 mil e 100 mil pontos”, calcula. “No início do ano, ainda sem o coronavírus, as casas projetavam até 135 mil pontos para 2020, já contando com essas reformas.”

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O sócio da Monte Bravo destaca que a falta de alinhamento político acaba deixando a Bolsa brasileira muito mais exposta à volatilidade que as de outros países emergentes, que caíram menos com o coronavírus e estão se recuperando mais rapidamente.

“Nossa Bolsa não tem poder de sustentação. Qualquer pequena notícia ruim provoca quedas de 4%. Se houvesse uma coalizão que favorecesse as reformas, a volatilidade diminuiria sensivelmente”, acredita.

Não basta ficar, tem que ter condições de trabalhar

Com a fala conciliadora desta manhã, Bolsonaro reforçou seu aval ao ministro da Economia, tranquilizando o mercado. Mas um gesto apenas simbólico pode não ser suficiente para garantir a permanência de Guedes.

“Uma coisa é demonstrar que quer dar força e outra é dar força de fato”, argumenta Franchini. “O Planalto não tem planos de tirar o Guedes, mas ele só vai querer ficar se tiver condições e liberdade de fazer um bom trabalho. Sem isso, ele sai.”

O analista Luís Sales, da Guide, concorda que o ministro não aceitará ficar em segundo plano, sem relevância. “Mas ele tem que aprender que está na política, e não no mercado financeiro. Não vai ser sempre do jeito dele, ele precisa abrir mão de uma coisa ou outra”, pondera.

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Ele diz que o aceno de Bolsonaro a Guedes explica apenas parcialmente a alta da Bolsa desta manhã. Isso porque houve um esforço conjunto do Palácio do Planalto e do Congresso para dissipar o mal-estar provocado pela saída de Moro. A intenção era evitar uma escalada da crise que pudesse evoluir para um cenário favorável ao impeachment do presidente.

“Na sexta, o clima era de ‘acabou o governo’. No fim de semana, começou uma operação panos quentes, para não agravar a crise. Hoje, o fortalecimento do governo junto aos ministros e ao Legislativo mostra que Bolsonaro ainda tem força para conduzir as reformas após o coronavírus”, acredita o analista.

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