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Vitória de Lula joga luz sobre o setor de educação. Hora de comprar?

Empresas da área educacional foram esquecidas na Bolsa desde muito antes da pandemia do covid-19, dizem analistas

Por Jenne Andrade

06/11/2022 | 18:00 Atualização: 07/11/2022 | 9:24

Entrada de uma unidade da faculdade Estácio, que pertence a Yduqs, no Rio de Janeiro. Foto: Fabio Motta/Estadão
Entrada de uma unidade da faculdade Estácio, que pertence a Yduqs, no Rio de Janeiro. Foto: Fabio Motta/Estadão

As ações dos players de educação listadas na B3 dispararam nas duas semanas anteriores ao segundo turno das eleições presidenciais, realizado em 30 de outubro (domingo). Yduqs (YDUQ3), Cogna Educação (COGN3), Ser Educacional (SEER3), Ânima Educação (ANIM3) e Cruzeiro do Sul (CSED3) ganharam, portanto, um protagonismo quase inédito dentro dos pregões.

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Por trás do impulso, estavam as expectativas de que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganharia a corrida pelo Planalto e turbinaria programas educacionais, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A vitória do ex-metalúrgico sobre o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), de fato, ocorreu – e as companhias, antes “abandonadas” na Bolsa, voltam para o radar de alguns analistas.

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“O setor foi deixado de lado por Bolsonaro. Não teve nenhum incentivo, nada”, afirma Flávio Conde, analista de ações da Levante Ideias de Investimentos. “O Fies e o Prouni foram muito importantes para o segmento durante os governos Lula e Dilma. Entendemos também que o programa é fundamental para o estudante brasileiro”, destaca.

O setor de educação da Bolsa brasileira nasceu praticamente junto com a ampliação do Fies. Apesar de ter sido criado durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1995 a 2003), sob o nome de Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior, o programa alçou voo somente em 2010, no fim do segundo mandato de Lula.

Na época, o ministro da educação, Fernando Haddad (PT), implementou uma série de mudanças que permitiram a expansão. A operacionalização, antes efetuada apenas pela Caixa Econômica Federal, foi repassada para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Os juros foram reduzidos de 9% ao ano para 3,4% ao ano, enquanto o prazo para começar a pagar foi esticado de 6 meses para 18 meses após o término do curso. Entre 2010 e 2014, auge da política pública, o número de financiamentos concedidos subiu de 76 mil para 731 mil (+862%), enquanto os repasses do governo subiram de R$ 246,6 milhões para R$ 13,6 bilhões (+5400%), segundo dados do  FNDE.

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Enquanto isso, o setor de educação na Bolsa finalmente se desenvolvia. A Yduqs, que entrou em julho de 2007, só ganhou volume de negociação considerável a partir de meados de 2011, no primeiro governo Dilma. A Cogna entrou em março de 2012; Ser Educacional e Ânima Educação, em outubro de 2013; A única mais recente, Cruzeiro do Sul, em fevereiro de 2021. Os dados foram levantados por Einar Rivero, head comercial do TradeMap.

Os resultados financeiros de 2010 a 2014 deixam claros o impacto do Fies nos grupos educacionais privados. Na Yduqs, antiga Estácio, o número de estudantes que ingressou pelo Fies no período passou de 7 mil para 122 mil (42,3% da base de alunos na graduação presencial).

“O Novo Fies, lançado no início do ano, se tornou uma importante via de crescimento para o Ensino Superior, financiando os estudos por um prazo longo”, escreveu a Yduqs, no relatório do 4° trimestre de 2010.

Para a Cogna, antiga Kroton, esse montante passou de cerca de 7 mil alunos em meados de 2011 para 258,8 mil alunos (61,2% da base de alunos de graduação presencial). No caso da Ser Educacional, o número de estudantes no Fies chegou a 48 mil (47,5% do total de graduação) no fim de 2014. Já no site de Relações com Investidores (RI) da Ânima Educação não há dados sobre o período.

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Até então, vale lembrar, o desenho do programa diminuía o risco para as companhias, que recebiam os financiamentos do governo, enquanto o estudante pagava as parcelas para a União, que arcaria com a eventual inadimplência.

“Isso fez explodir o número de pessoas estudando nas universidades, foi um grande sucesso”, afirma Conde. “Algumas das faculdades chegaram a receber, por ano, cerca de R$ 2 bilhões do governo federal, mais da metade da receita delas vinha do Fies.”

Contudo, a partir de dezembro de 2014, o Ministério da Educação (MEC) iniciou uma mudança nas regras e critérios do financiamento, na esteira da crise econômica. O estudante precisaria ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e alcançado pelo menos 450 pontos na prova, além de não zerar na redação. As taxas também subiram de 3,4% para 6,5% e houve limitação de volume de contratos e da renda familiar bruta dos contratantes, que passou de 20 salários mínimos para 2,5 salários per capito.

Em 2015, o número de financiamentos concedidos caiu 60,7% em comparação ao ano anterior, para 287 mil. No fim de 2014, a Cogna (ex Kroton) já demonstrava preocupações com as alterações.

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“Algumas das mudanças regulatórias implementadas estão sendo questionadas por associações representativas e sindicatos, com decisões favoráveis às instituições, como no caso do limite de preços estabelecido, que deixou de vigorar a partir do último dia 17 de março. Mas outras regras, como a limitação de volume para novos contratos continuam em vigor e estamos tomando todas as medidas para minimizar os impactos em nossos processos de captação”, afirmava a então Kroton, no release de resultados do 4° trimestre de 2014.

O número de concessões do Fies e o incentivo à adesão foram caindo ano e ano desde então. Em 2019, eram apenas 85 mil financiamentos concedidos e 100 mil vagas oferecidas. Em 2021, o número de vagas ofertas foi de 93 mil.

“No governo Bolsonaro a perspectiva era de que esse cenário continuasse”, afirma Pedro Serra, chefe de pesquisas da Ativa Investimentos. “No governo Lula, já foi sinalizada a possível volta de novos financiamentos.”

Fábio Sobreira, analista chefe e sócio da Harami Research, explica que Lula e Bolsonaro são quase dois extremos em relação ao pensamento sobre Fies. “Há um entendimento do governo Bolsonaro de que esses programas endividam os estudantes. Então foi uma escolha de governo, de não incentivar tanto a população a se endividar para acessar a universidade por meio do financiamento.”

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Em 2019, início do governo Bolsonaro, o total de endividados pelo Fies era de 522,4 mil estudantes. O número representavam 47,7% dos estudantes que contrataram o financiamento, segundo o MEC. O E-Investidor solicitou os dados de 2022 referentes à concessão de financiamentos, gastos e endividamento de estudantes à assessoria do FNDE, mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem.

Cenário desafiador

Junto com a queda das vagas e da adesão ao Fies, as companhias de educação na Bolsa sofreram com os impactos da pandemia do coronavírus em 2020, que afastou os alunos das salas de aula. O Ensino à Distância (EAD) ganhou mais força, mas ainda existe o grande desafio de diminuir os custos da modalidade, para aumentar os lucros, sem diminuir a qualidade e estrutura dos cursos.

Na graduação presencial, captar novos alunos, principalmente os de baixa renda, também se mostra uma tarefa complexa. O fortalecimento do financiamento estudantil certamente ajudaria a superar esses obstáculos.

Contudo, as promessas em torno do Fies ainda são aspirações, que jogam luz no setor de educação, mas que ainda não são o suficiente para determinar a recomendação de compra. Além disso, o orçamento apertado para o ano que vem impossibilitaria um investimento tão amplo do governo no programa, como ocorreu no passado.

“Não acreditamos que o Fies volte nos níveis de 2014, não existe espaço no orçamento, e tem muita imprevisibilidade ainda”, afirma Serra, da Ativa. “Mas deve ter, sim, alguma coisa que beneficiará as empresas de educação que estavam largadas na Bolsa, com múltiplos muito baixos.”

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Na visão de Serra, as empresas que tendem a se beneficiar mais em um cenário de maior investimento em programas educacionais são as que tem mais exposição a cursos presenciais, que são os financiados pelo Fies. Nesta categoria, estão Yduqs e Cogna.

“Tem espaço para as ações dessas companhias subirem na Bolsa (com a volta do Fies), mas há muita incerteza. Não sabemos qual será o valor desse gasto a mais com educação, vai depender muito das negociações de Lula com o Congresso”, afirma o especialista da Ativa Investimentos.

Essa também é a visão de Conde, da Levanta Ideias de Investimentos. “Não tenho recomendação de compra, mas iremos começar a revisar os números, tão logo saiam as novas regras do Fies. Temos que saber como será operacionalizado”, diz. “Espero uma movimento mais forte a partir do segundo semestre de 2023.”

Sobreira, da Harami Research, também afirma que as empresas de educação voltaram ao radar, apesar de não recomendar a compra dos papéis por enquanto. Para ele, Yduqs e Ser Educacional são os principais nomes para surfar a possível nova “onda” positiva do setor.

“A Cogna já vinha sofrendo antes da pandemia por problemas estruturais e movimentos de compra de empresas (mal recebidos pelo mercado). Não indicaria ela”, diz Sobreira. “Ser Educacional é a que mais tem crescido e vem animando a gente, e Yduqs é a empresa mais sólida. Contudo, neste primeiro momento, não tenho recomendação explícita para nenhuma delas.”

De acordo com Bruce Barbosa, sócio-fundador da Nord Research, o crescimento dos próprios grupos educacionais e da competição no setor limitam o benefício que o Fies traria aos players de educação. Diferentemente dos demais analistas, o executivo ainda não vê a luz no fim do túnel, nem com a volta da política pública.

“Elas eram empresas bem menores lá atrás, quando foi criado o Fies, e agora são companhias gigantescas. O Fies teria que ser gigantesco também para fazer diferença para essas companhias, o que não é provável, não há espaço no orçamento para um Fies tão grande assim. Para mim, é uma aposta do mercado que não faz sentido”, diz Barbosa. “As empresas expandiram muito e agora faltam alunos.”

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