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Fundo imobiliário volta atrás e suspende pedido na Justiça para despejar a WeWork; veja o motivo

Multinacional do ramo de coworking está inadimplente com 3 aluguéis de imóvel do FII da Rio Bravo

Fundo imobiliário volta atrás e suspende pedido na Justiça para despejar a WeWork; veja o motivo
A WeWork já enfrentava desafios desde sua tentativa fracassada de abrir capital em 2019. (Foto: Adobe Stock)

O fundo de investimento imobiliário (FII) Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) voltou atrás e pediu a suspensão temporária da liminar que determinava a ordem de despejo contra a WeWork caso não regularizasse as suas pendências financeiras. A decisão foi divulgada ao mercado nesta terça-feira (24) por meio de fato relevante para o fundo conseguir entrar em um acordo com a empresa de escritórios compartilhados.

Agora, com a suspensão da decisão judicial, os investidores aguardam um desfecho sobre as negociações entre o fundo imobiliário e a WeWork. “O fundo e os demais coproprietários do empreendimento Girassol 555 requereram, no dia 23 de setembro de 2024, a suspensão dos processos judiciais da Ação de Despejo e Ação de Execução pelo prazo de 7 (sete) dias, a fim de que os termos comerciais da transação em negociação entre as partes possam ser definitivamente acordados”, informou o RCRB11, no documento.

Apesar da medida, as cotas do RCRB11 operam no campo positivo nesta quarta-feira (25). Por volta das 15h, os papeis subiam cerca 0,67%, sendo cotados a R$ 129,25. A liminar de despejo da WeWork foi concedida pela Justiça ao fundo na última semana em razão da inadimplência dos alugueis referentes aos meses de maio, junho e julho.

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Os pagamentos em atraso são referentes à locação de um imóvel do RCRB11 localizado no bairro Vila Madalena, na cidade de São Paulo. Segundo a Rio Bravo Investimentos, gestora responsável pelo FII, a empresa de coworking havia sido notificada sobre a decisão e teria 15 dias para quitar todas as pendências financeiras.

Inadimplência da WeWork afeta outros FIIs

A inadimplência da WeWork atinge outros fundos imobiliários. O Vinci Offices (VINO11), por exemplo, informou que também conseguiu uma liminar na Justiça no último dia 4. A empresa de escritórios compartilhados é locatária de um imóvel do fundo imobiliário localizado na Rua Oscar Freire, também na Capital paulista, mas segue com os aluguéis atrasados referentes aos meses de maio, junho e julho deste ano.

Assim como a Rio Bravo, a gestão do fundo está em conversa com potenciais novos locatários para ocupar o espaço caso a WeWork não regularize a situação. Já os fundo Torre Norte (TRNT11) e Multi Renda Urbana (VVMR11) conseguiram receber os valores dos aluguéis atrasados pela WeWork. A regularização do status financeiros da empresa foi comunicada ao mercado no último dia 5 e 13 de setembro, respectivamente.