Ações da WeWork tombam após alerta para risco de falência; veja comunicado

“Conforme divulgado no relatório trimestral da WeWork para os três e seis meses encerrados em 30 de junho de 2023, como resultado das perdas da empresa e necessidades de caixa projetadas, combinadas com o aumento da rotatividade de membros e atual níveis de liquidez, existem dúvidas substanciais sobre a capacidade da companhia de continuar operando”, afirmou a empresa, em relatório.

A WeWork afirma que a capacidade da companhia de continuar operando depende da execução bem-sucedida do plano da administração para melhorar a liquidez e a lucratividade nos próximos 12 meses. Neste período, o foco será na redução dos custos de aluguel, na negociação de contratos de locação mais favoráveis, no aumento da receita e na captação de recursos, segundo o comunicado.

O prejuízo líquido registrado no primeiro semestre foi de US$ 696 milhões, superior ao valor de mercado da companhia, que estava em US$ 450 milhões até antes do início do pregão desta quarta-feira (09).

Apesar das más notícias, David Tolley, CEO interino da WeWork, afirmou que a empresa apresentou um crescimento de receita com uma boa lucratividade.

“Em um ambiente operacional difícil, apresentamos um sólido crescimento de receita ano após ano e melhorias drásticas na lucratividade”, comentou David. Apesar disso, ele confessou que: “O excesso de oferta em imóveis comerciais, o aumento da concorrência em espaços flexíveis e a volatilidade macroeconômica levaram a uma maior rotatividade de membros e a uma demanda mais fraca do que prevíamos, resultando em um ligeiro declínio nas associações”.

Colaborou: Vitória Tedeschi.

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