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Em uma call com analistas, a Azul destacou que as sinergias mais relevantes virão da expansão da receita, estimadas em US$ 500 milhões pelos analistas do BTG Pactual, sendo 65% capturadas no primeiro ano. A melhoria de operação da maior fusão da aviação brasileira viria da otimização de frota e malha aérea, com cerca de 200 destinos combinados. Rotas como a ponte aérea Rio-São Paulo seriam otimizadas, usando aviões Embraer em horários de baixa demanda e realocando Boeings e Airbus A320s para rotas de maior volume. Segundo a Azul, tal estratégia poderia gerar economia de até 40% por voo.
As sinergias de malha aérea também permitirá melhor captura de créditos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no combustível, dado o alcance de 160 destinos da Azul e 55 da Gol. O aumento da conectividade viabilizaria mais voos internacionais para EUA e Europa, especialmente das Regiões Centro-Oeste e Nordeste, ampliando competitividade.
Em relatório, analistas da XP dizem existir algumas incertezas que preocupam os investidores, pois ainda não foi informada a proporção de troca entre as ações das companhias aéreas e não está claro qual delas será incorporada à outra, entre outros temas relativos ao endividamento das empresas. A conclusão do negócio depende da recuperação judicial (Chapter 11) da Gol nos Estados Unidos, além de aprovações regulatórias – veja mais análises sobre o negócio aqui.
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Confira no infográfico a trajetória das duas empresas até o anúncio da fusão Azul e Gol:
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