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Como as histórias de Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) se cruzaram na maior fusão do setor aéreo brasileiro

Infográfico mostra a trajetória das duas companhias aéreas até o anúncio da fusão que cria empresa com receita combinada de US$ 8 bilhões

Como as histórias de Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) se cruzaram na maior fusão do setor aéreo brasileiro
Sinergias mais relevantes da fusão entre Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) virão da expansão da receita, estimadas em US$ 500 milhões. (Imagem: Stefan Lambauer em Adobe Stock)
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  • Azul destaca que as sinergias mais relevantes virão da expansão da receita
  • Malha aérea teria cerca de 200 destinos combinados e rotas como RJ-SP seriam otimizadas
  • Conclusão do negócio processo depende da recuperação judicial (Chapter 11) da Gol nos EUA

A intenção da Azul (AZUL4) e do Grupo Abra, acionista controlador da Gol (GOLL4), em combinar as operações é o primeiro passo rumo à maior fusão da aviação do País. A fusão Azul e Gol tem o potencial de criar uma gigante do setor aéreo brasileiro com uma receita combinada de cerca de US$ 8 bilhões.

Em uma call com analistas, a Azul destacou que as sinergias mais relevantes virão da expansão da receita, estimadas em US$ 500 milhões pelos analistas do BTG Pactual, sendo 65% capturadas no primeiro ano. A melhoria de operação da maior fusão da aviação brasileira viria da otimização de frota e malha aérea, com cerca de 200 destinos combinados. Rotas como a ponte aérea Rio-São Paulo seriam otimizadas, usando aviões Embraer em horários de baixa demanda e realocando Boeings e Airbus A320s para rotas de maior volume. Segundo a Azul, tal estratégia poderia gerar economia de até 40% por voo.

As sinergias de malha aérea também permitirá melhor captura de créditos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no combustível, dado o alcance de 160 destinos da Azul e 55 da Gol. O aumento da conectividade viabilizaria mais voos internacionais para EUA e Europa, especialmente das Regiões Centro-Oeste e Nordeste, ampliando competitividade.

Em relatório, analistas da XP dizem existir algumas incertezas que preocupam os investidores, pois ainda não foi informada a proporção de troca entre as ações das companhias aéreas e não está claro qual delas será incorporada à outra, entre outros temas relativos ao endividamento das empresas. A conclusão do negócio depende da recuperação judicial (Chapter 11) da Gol nos Estados Unidos, além de aprovações regulatórias – veja mais análises sobre o negócio aqui.

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Confira no infográfico a trajetória das duas empresas até o anúncio da fusão Azul e Gol: