Negócios

China pode proibir IPOs no exterior para empresas de tecnologia

Proibição seria para empresas com riscos de segurança de dados

(Foto: glaborde7/Pixabay)
  • Pequim disse no mês passado que planeja fortalecer a supervisão de todas as empresas listadas no exterior
  • Uma mudança regulatória radical que ocorreu após uma investigação de segurança cibernética sobre a Didi Global poucos dias depois de sua listagem nos Estados Unidos

(Reuters) – A China está modelando regras para proibir empresas de internet cujos dados representem riscos potenciais à segurança de listar suas ações fora do país, inclusive nos Estados Unidos, de acordo com uma pessoa a par do assunto.

A proibição também deve ser imposta a empresas envolvidas em questões ideológicas, acrescentou a fonte.

Pequim disse no mês passado que planeja fortalecer a supervisão de todas as empresas listadas no exterior, uma mudança regulatória radical que ocorreu após uma investigação de segurança cibernética sobre a Didi Global poucos dias depois de sua listagem nos Estados Unidos.

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De acordo com as regras que estão sendo preparadas, o regulador de valores mobiliários chinês tornaria mais rigoroso o escrutínio das empresas vinculadas a IPOs no exterior e proibiria aquelas que coletam uma grande quantidade de dados de usuários ou criam conteúdo que possa representar possíveis riscos à segurança, disse a fonte.

Todas as empresas de internet serão solicitadas a se candidatarem voluntariamente para revisões com a poderosa Administração de Segurança Cibernética da China (CAC) se pretendem listar suas ações fora da China, acrescentou.

A CAC conduziria a revisão, se necessário, com outros ministérios e reguladores relevantes, disse a pessoa, acrescentando que, após a aprovação do regulador de segurança cibernética, as empresas seriam autorizadas a apresentar um pedido ao regulador de valores mobiliários.

A Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China (CSRC) e a CAC não responderam imediatamente ao pedido de comentários da Reuters.

O plano é uma das várias propostas que estão sendo consideradas pelos reguladores chineses à medida que Pequim apertou seu controle sobre as plataformas de internet do país nos últimos meses, incluindo a busca por um exame mais detalhado das listagens no exterior.