• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Negócios

Com quem ficam as ações de Abilio Diniz no Carrefour (CRFB3)?

Empresário faleceu no domingo (18) e tinha 152 milhões de ações da varejista; advogados explicam o que deve ocorrer

Por Jenne Andrade

19/02/2024 | 21:04 Atualização: 20/02/2024 | 11:57

Abilio Diniz tinha uma fortuna estimada em R$ 12,19 bilhões. Foto: Amanda Perobelli/Estadão
Abilio Diniz tinha uma fortuna estimada em R$ 12,19 bilhões. Foto: Amanda Perobelli/Estadão

O Carrefour (CRFB3) anunciou, em fato relevante, que os cargos ocupados por Abilio Diniz na empresa ficarão “vagos momentaneamente” até posterior deliberação pelo Conselho de Administração da companhia. Contudo, uma questão que pode ainda preocupar o investidor é com quem ficarão as 152 milhões de ações CRFB3 pertencentes ao megaempresário que faleceu no último domingo (18) vítima de insuficiência respiratória.

Leia mais:
  • Morre Abilio Diniz, antigo dono do Pão de Açúcar
  • Famílias antecipam herança com medo de impostos da Reforma Tributária
  • Como ficam as ações de Pão de Açúcar (PCAR3) com a saída do Casino?
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

A fatia relevante do capital do Carrefour fazia parte da fortuna de Abilio Diniz estimada em R$ 12,19 bilhões, segundo a Forbes. Por meio do fundo de investimentos em participações, Península II, ele detinha 7,3% da varejista. Além de acionista de referência, o executivo ocupava o cargo de vice-presidente do Conselho de Administração da companhia e era considerado um dos maiores nomes do varejo brasileiro.

  • Abilio Diniz: gestores e nomes do mercado financeiro lamentam morte

O E-Investidor entrou em contato com a Península Participações, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. Procurado, o Carrefour preferiu não se manifestar. Contudo, especialistas prestaram indicações importantes sobre o processo de sucessão.

Em primeiro lugar, é necessário entender que a sucessão não recai diretamente sobre as ações do Carrefour, mas sobre a holding Península – veículo por meio do qual Diniz investia nos papéis da varejista e em outras companhias de capital aberto. Ou seja, serão transferidos aos herdeiros possivelmente as cotas de participação na Península.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

“Dessa forma, a participação do fundo no Carrefour continua a mesma, uma vez que a sucessão será feita sobre as cotas do fundo”, afirma Leandro Siqueira, cofundador da Varos Research. “Isso assumindo que o Abílio seja titular direto dessas cotas do Península. Se ele não for titular direto e as possuir por meio de outra pessoa jurídica, a sucessão acontecerá nessa pessoa jurídica.”

Acordo de acionistas no Carrefour

Existe um acordo de acionistas entre a Península e o Carrefour. Este contrato prevê direitos e deveres da relação entre a holding e a varejista. Entre eles, está a restrição de transferências de ações para qualquer pessoa que “conduzir atividades de varejo de alimentos em massa em qualquer parte do mundo”, cujo faturamento com a atividade seja superior a US$ 1 bilhão – isto é, concorrentes do Carrefour.

Em tese, as ações da holding na varejista só podem ser vendidas a investidores sobre as quais a holding não tenha controle sobre a identidade ou que sejam controladas pela família Diniz. “Para efeitos do presente acordo, as transações em bolsa cuja execução (incluindo no que diz respeito a momento, preço e outros fatores) seja feita com o objetivo de vender ações a uma ou mais pessoas específicas e pré-determinadas não serão consideradas como transações de boa-fé”, afirma o acordo de acionistas.

Portanto, o que deve ser observado de perto a partir de agora é se este tratado será quebrado, o que sujeitaria a fatia de Diniz a ser vendida a concorrentes e grupos específicos. Uma das hipóteses que quebraria esse acordo ocorreria caso a sucessão do controle da holding fosse feita para um terceiro, não descente de Diniz ou funcionário de empresas controladas por ele.

“Em outras palavras, para termos absoluta certeza do que acontecerá, precisamos saber como é a disposição do controle do Península. Caso ele passe a ser controlado por outros sucessores que não os diretos de Abílio Diniz (seus filhos), o acordo seria rescindido”, afirma Siqueira.

Sucessão de investimentos

Fábio Botelho Egas, advogado especializado em Direito de Família e Sucessões e sócio do escritório Botelho Galvão Advogados, explica que ações e cotas de fundos de investimentos entram em heranças como qualquer outro bem. E como tal, ficarão sujeitas a partilha entre os herdeiros necessários (como os filhos do empresário), aos quais são reservados 50% do valor da herança, e eventuais herdeiros não-necessários ou legatários, descritos em testamento.

Publicidade

Existem, ainda, alguns dispositivos legais de sucessão que podem ser usados para impedir que, mesmo herdando ações, os herdeiros não assumam o comando de uma empresa, por exemplo. “Uma vez não sendo admitido, o herdeiro receberá em dinheiro equivalente à participação antes mantida pelo falecido sócio, de acordo com as regras estabelecidas nos contratos e estatutos sociais ou acordos de sócios e acionistas. Pode haver, por outro lado, permissão para o ingresso dos herdeiros, também de acordo com as disposições dos citados documento”, afirma Egas.

  • Como o seguro de vida ajuda no planejamento sucessório da herança

Daniela Poli Vlavianos, sócia do escritório Poli Advogados, por sua vez, afirma que as ações podem ser transferidas também para gestores de confiança. “Importante destacar que a transição dessas ações pode ter implicações para a governança e a estratégia futura da empresa, especialmente se o novo detentor das ações decidir exercer influência ativa na administração da empresa”, afirma.

Entretanto, dada a estrutura e a escala de operações de empresas globais, como o Carrefour, a especialista aponta que é provável que qualquer transição seja planejada para garantir estabilidade e continuidade nos negócios. “O processo de sucessão no Carrefour Brasil deve ser abordado de maneira estratégica e deliberada, com o Conselho de Administração avaliando cuidadosamente as opções para assegurar uma transição que esteja alinhada com os interesses de longo prazo da empresa e de seus acionistas, incluindo a Península”, diz a sócia da Poli Advogados.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Abilio Diniz
  • Carrefour (CRFB3)
  • Conteúdo E-Investidor
Cotações
05/12/2025 11h04 (delay 15min)
Câmbio
05/12/2025 11h04 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Novo imposto sobre renda na Bolsa atrai investidor para ETFs de dividendos; veja o que gestoras e analistas projetam para 2026

  • 2

    Brasileiros dizem saber de finanças, mas 3 em cada 4 erram o básico, mostra pesquisa; entenda o efeito Dunning-Kruger

  • 3

    Ibovespa hoje bate 3º recorde de fechamento seguido e supera os 164 mil pontos

  • 4

    Dividendos em dezembro: bancos e analistas ajustam carteiras em meio a recordes do Ibovespa e expectativa de corte de juros

  • 5

    Relembre a linha do tempo dos fatos que sacudiram a Ambipar em 2025

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Conta de luz mais barata em dezembro de 2025: quanto será economizado?
Logo E-Investidor
Conta de luz mais barata em dezembro de 2025: quanto será economizado?
Imagem principal sobre o Como consultar o número do PIS/PASEP pelo Telefone da Previdência Social
Logo E-Investidor
Como consultar o número do PIS/PASEP pelo Telefone da Previdência Social
Imagem principal sobre o Como é feito o cálculo do IPVA?
Logo E-Investidor
Como é feito o cálculo do IPVA?
Imagem principal sobre o 13º salário do INSS: qual número final do cartão previdenciário recebe hoje (05)?
Logo E-Investidor
13º salário do INSS: qual número final do cartão previdenciário recebe hoje (05)?
Imagem principal sobre o Resultado da Quina 6894: HORÁRIO DO SORTEIO ALTERADO; veja quando saem números
Logo E-Investidor
Resultado da Quina 6894: HORÁRIO DO SORTEIO ALTERADO; veja quando saem números
Imagem principal sobre o FGTS: após quanto tempo usar no financiamento de imóveis até R$ 2,25 milhões novamente?
Logo E-Investidor
FGTS: após quanto tempo usar no financiamento de imóveis até R$ 2,25 milhões novamente?
Imagem principal sobre o É possível parcelar conta de luz? Confira o passo a passo
Logo E-Investidor
É possível parcelar conta de luz? Confira o passo a passo
Imagem principal sobre o Microaposentadoria: entenda o que é a nova tendência adotada pela Geração Z
Logo E-Investidor
Microaposentadoria: entenda o que é a nova tendência adotada pela Geração Z
Últimas: Negócios
Quem é a Moore Threads, a ‘Nvidia da China’ que estreou com alta de 425% e mira o domínio dos chips de IA
Negócios
Quem é a Moore Threads, a ‘Nvidia da China’ que estreou com alta de 425% e mira o domínio dos chips de IA

Empresa chinesa fundada por ex-executivo da Nvidia quadruplicou seu valor de mercado no primeiro pregão da bolsa após levantar mais de US$ 1 bilhão em seu IPO

05/12/2025 | 08h41 | Por Camilly Rosaboni
Nubank quer obter licença bancária para não precisar alterar nome após regra do BC
Negócios
Nubank quer obter licença bancária para não precisar alterar nome após regra do BC

Resolução do BC determina que fintechs não podem mais usar os termos "banco" ou "banks" no nome, se não tiverem a certificação bancária; instituições têm 120 dias para se adequar às regras

03/12/2025 | 10h52 | Por Luíza Lanza
CVM rejeita proposta de Daniel Vorcaro, do Master, para encerrar processo sobre fraude em fundo imobiliário
Negócios
CVM rejeita proposta de Daniel Vorcaro, do Master, para encerrar processo sobre fraude em fundo imobiliário

O Brazil Realty FII investia em empresas de capital fechado, segundo investigação da CVM. Procurado, Vorcaro não comentou o caso

02/12/2025 | 20h48 | Por Jenne Andrade
Debate avançou, mas desafio é transformar diversidade em prática real, diz CEO da Fin4She
Negócios
Debate avançou, mas desafio é transformar diversidade em prática real, diz CEO da Fin4She

Carolina Cavenaghi deixou carreira corporativa para fundar próprio negócio e impactar mulheres

24/11/2025 | 17h00 | Por Beatriz Rocha

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador