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Uma recente oferta liderada por Elon Musk pelos ativos sem fins lucrativos da OpenAI poderia complicar as ambições de Sam Altman de transformar o laboratório de IA em uma corporação com fins lucrativos. Na segunda-feira, Musk liderou um grupo de investidores ao submeter uma oferta de 97,4 bilhões de dólares pelos ativos sem fins lucrativos da empresa de IA ao conselho da OpenAI, relatou o Wall Street Journal.
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Desde então, Altman fez questão de insistir que a empresa não está à venda, rejeitando a oferta privadamente para a equipe, em várias entrevistas à mídia e por meio de uma postagem pública no X.
“Não, obrigado,” ele disse em uma postagem no X que parecia referenciar a oferta liderada por Musk. “Mas nós compraremos o Twitter por 9,74 bilhões de dólares se você quiser.”
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Em uma entrevista com a Sky News no AI Action Summit em Paris, o CEO da OpenAI reiterou que a empresa “não está à venda”, chamando Musk de uma pessoa “não séria”.
Em uma entrevista separada com a CNBC, Altman teorizou que a oferta foi uma tentativa de “desacelerar um concorrente e alcançar sua coisa.”
Altman também abordou a oferta internamente, de acordo com The Information, dizendo aos funcionários por meio de uma mensagem interna que o conselho de diretores da empresa pretende deixar claro que não tem interesse na “suposta ‘oferta'” de Musk e que a oferta não estava no interesse da missão da OpenAI de desenvolver IA avançada.
Em resposta, Musk chamou Altman de “golpista” em uma postagem no X.
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Representantes de Musk e da OpenAI não responderam imediatamente a um pedido de comentário da Fortune, feito fora do horário comercial normal.
O movimento poderia complicar os planos de Altman de transformar a OpenAI em uma empresa completamente com fins lucrativos.
O laboratório de IA opera sob uma estrutura corporativa não convencional como um híbrido sem fins lucrativos-corporativo.
Isso envolve uma parceria entre sua missão original sem fins lucrativos e um braço de lucro limitado mais recente, ambos totalmente controlados pelo conselho sem fins lucrativos da OpenAI.
A subsidiária com fins lucrativos foi criada em 2019 para arrecadar fundos de investidores — incluindo a Microsoft — depois que Musk se desvinculou da OpenAI.
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Nos últimos meses, Altman anunciou planos para levar a empresa ainda mais para o caminho com fins lucrativos e separar a parte sem fins lucrativos.
Sob a estrutura proposta, a OpenAI transformará o braço com fins lucrativos existente em uma corporação de benefício público — uma entidade corporativa com fins lucrativos — que administrará e controlará as operações e negócios da OpenAI.
Enquanto isso, a parte sem fins lucrativos contratará uma equipe de liderança e funcionários para iniciativas de caridade em setores como saúde e educação, disse a OpenAI em uma postagem de blog em dezembro.
Os planos concederão ao braço com fins lucrativos existente da OpenAI maior controle e permitirão que ele “arrecade o capital necessário” como outras empresas neste espaço, disse a empresa.
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A parte sem fins lucrativos original ainda possuiria uma participação na nova com fins lucrativos, algo que gerou perguntas sobre como ela deveria ser avaliada.
A oferta de Musk pelos ativos sem fins lucrativos é supostamente muito maior do que o que Altman planejava pagar.
Mas recusar a oferta poderia dificultar para os executivos da OpenAI justificar o pagamento de qualquer valor inferior aos 97 bilhões de dólares na mesa.
Ao contrário de um conselho com fins lucrativos, o conselho sem fins lucrativos da OpenAI não tem responsabilidade fiduciária de aceitar o melhor preço.
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Sua única responsabilidade fiduciária é para com o estatuto da OpenAI e a missão de garantir que a AGI beneficie toda a humanidade, o que significa que eles podem facilmente rejeitar a oferta se acreditarem que ser propriedade de Musk não faria isso.
No entanto, a oferta de Musk poderia causar problemas para a OpenAI com o estado da Califórnia.
Se o estado decidir que a oferta de Altman pelos ativos sem fins lucrativos é muito baixa à luz da oferta de Musk, ele poderia bloquear o negócio com base nesses motivos.
O último movimento de Musk faz parte de uma batalha mais ampla pelo controle sobre o futuro da OpenAI.
As ambições com fins lucrativos da empresa têm sido um ponto particularmente sensível para Musk.
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Em um processo judicial contra a OpenAI, Musk acusou a empresa de abandonar seus compromissos fundadores sem fins lucrativos e tentou interromper sua conversão para uma entidade com fins lucrativos.
Musk, cofundador e investidor inicial da OpenAI, diz que inicialmente foi abordado sobre o financiamento de uma organização sem fins lucrativos focada no desenvolvimento de IA para beneficiar a humanidade, mas que agora está focada em gerar lucro.
A OpenAI prometeu completar a transição da subsidiária para uma empresa tradicional com fins lucrativos até o final de 2026 como parte de uma rodada de financiamento em outubro que avaliou a empresa em 157 bilhões de dólares.
A empresa também está supostamente em negociações para arrecadar até 40 bilhões de dólares em uma nova rodada de financiamento que valorizaria a empresa em até 300 bilhões de dólares, de acordo com o Wall Street Journal.
*Esta história foi originalmente publicada na Fortune.com (c.2024 Fortune Media IP Limited) e distribuída por The New York Times Licensing Group. O conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de inteligência artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.
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