Um dos maiores destaques do balanço do 4º trimestre do Nubank foi o retorno sobre patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês). Este índice, que mede a rentabilidade de uma empresa, ficou em 40% na operação brasileira da fintech, praticamente o dobro do apresentado pelos pares.
Leia também
Agora, o Santander questiona esse indicador em relatório divulgado na última terça-feira (20). De acordo com o “bancão”, as provisões para inadimplência do Nubank estão subestimadas e a alocação de capital na subsidiária brasileira, responsável por 90% das receitas da holding, também estaria muito abaixo do que seria razoável – a Nu Brazil teria apenas 1/3 do capital social.
- Saiba mais sobre os questionamentos do Santander nesta matéria
Tudo isso inflaria, de certa forma, o ROE, que deveria ser de apenas 11% na operação do Brasil, segundo cálculos do Santander. Vale ressaltar que a rentabilidade de 40%, atingida no 4º trimestre de 2022, foi o topo histórico alcançado pelo Nubank. No 3º tri, por exemplo, esse indicador estava em 20%.
- Veja a opinião de analistas sobre o ROE do Nubank
“O salto do ROE se deu porque o Nubank conseguiu sair do prejuízo e dar lucro em uma janela de 12 meses, e aí passou a ter ROE (calculado pelo lucro líquido dividido pelo patrimônio líquido) positivo. Praticamente saiu do zero para este patamar”, afirma Danielle Lopes, analista da Nord Research.
Veja o histórico do “retorno sobre patrimônio líquido” do Nubank:
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos