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Negócios

Debate avançou, mas desafio é transformar diversidade em prática real, diz CEO da Fin4She

Carolina Cavenaghi deixou carreira corporativa para fundar próprio negócio e impactar mulheres

Por Beatriz Rocha
Editado por Geovana Pagel

24/11/2025 | 17:00 Atualização: 24/11/2025 | 18:33

Carolina Cavenaghi, CEO da Fin4She. Foto: Divulgação/Fin4She
Carolina Cavenaghi, CEO da Fin4She. Foto: Divulgação/Fin4She

No mês dedicado ao empreendedorismo feminino, quando os holofotes se voltam ao papel e aos desafios das mulheres nos negócios, Carolina Cavenaghi, CEO da Fin4She, observa que os avanços em igualdade de oportunidades têm ocorrido a passos lentos. Para ela, o momento exige menos discurso e mais ação, com foco em soluções práticas.

Leia mais:
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Cavenaghi já tinha 15 anos de trabalho no mercado financeiro quando começou a repensar os rumos de sua carreira. Em 2019, organizou um evento no Museu de Arte de São Paulo (MASP) para dividir experiências com colegas de profissão. O que era para ser um encontro pequeno reuniu, ao final, mais de 800 mulheres.

Foi desse movimento que nasceu a Fin4She, plataforma criada para conectar mulheres ao mercado de trabalho. A empresa também coordena o Young Women Summit, programa de capacitação para jovens no mercado financeiro, com aulas teóricas, atividades práticas, mentorias em grupo e preparação para certificações da Anbima (CPA10, CPA20 ou CEA). A edição atual, que forma sua turma no início de dezembro, reúne 80 jovens – número que a empresa planeja ampliar para 150 no próximo ano.

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Para quem quer começar a empreender, Cavenaghi recomenda investir na estruturação de um time e se planejar financeiramente. “O processo não é linear, pelo contrário, traz bastante volatilidade ao longo da trajetória. Mas precisamos acreditar, nos preparar e ter pessoas boas ao nosso lado”, afirma.

E-Investidor – Quais são os maiores desafios enfrentados hoje por empreendedoras?

Carolina Cavenaghi – Empreender difere totalmente de trabalhar no mundo corporativo. Existem muitos desafios. O primeiro é a solidão. Quando trabalhamos em grandes empresas, nos sentimos amparadas, porque sempre tem alguém para tomar decisões. No empreendedorismo, não.

Existe ainda um desafio da escalabilidade do negócio, de trazer inovação e se adaptar aos novos tempos. O modelo de uma empresa que funcionava há cinco anos pode estar totalmente obsoleto hoje.

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O terceiro desafio são as pessoas. Formar time representa um processo complexo. Muitas vezes uma empresa menor não tem um pacote tão atrativo de benefícios como uma grande empresa. Precisamos também que os funcionários comprem um pouco do nosso sonho e do propósito da companhia para acreditar no crescimento no longo prazo.

Como conciliar o empreendedorismo com o planejamento financeiro?

O primeiro passo é pensar em produtos escaláveis e fazer contas para avaliar quanta energia depositamos em cada iniciativa versus o retorno real que ela traz. Ao longo do tempo, entendi que, financeiramente, precisamos aprender a dizer muitos “nãos” para crescer. Empreendedores tendem a aceitar tudo, achando que cada oportunidade é única e não voltará. Mas, na prática, o “não” muitas vezes tem mais importância que o “sim”. A empreendedora também não precisa lidar com tudo sozinha. Ela pode buscar apoio em empresas especializadas, que ajudam a cuidar do fluxo de caixa.

Quais momentos foram decisivos na sua trajetória como empreendedora?

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O primeiro momento foi quando eu entendi que a decisão de empreender era algo que eu precisaria tomar por mim mesma. Buscamos a validação dos outros, mas compreendi que isso precisaria partir de mim e que eu deveria entender qual era o tamanho da minha coragem em relação ao risco que eu poderia tomar naquele momento.

O segundo insight foi quando concluí que a empresa era um negócio de verdade e que eu deveria tomar decisões menos emocionais, tentando ser mais prática. Para empreender, você precisa ser forte no propósito e acreditar no que você faz, mas ao mesmo tempo ter os pés no chão e não se perder financeiramente.

Outro ponto legal foi a construção da reputação e da marca, quando as pessoas passaram a conhecer meu trabalho, o que trouxe a sensação de que os altos e baixos valeram a pena. Agora estamos caminhando para a escalabilidade, em que posso contribuir com outras mulheres por meio da minha própria jornada.

Como avalia o impacto que gera ao apoiar outras mulheres por meio do Young Women Summit?

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Desde o início, meu propósito sempre foi transformar o mercado em um lugar mais justo, com mais oportunidades para todas. Ver essa transformação acontecendo gera satisfação, principalmente quando as mulheres nos escrevem dizendo que foram aprovadas nas certificações. Junto com isso, vem o desafio de manter essa comunidade em crescimento, de forma que ela não dependa apenas de mim, mas se sustente e se fortaleça com as próprias mulheres que já participaram do programa.

Desde a criação da Fin4She até hoje, percebe uma evolução no cenário para mulheres empreendedoras? Quais pontos ainda precisam avançar?

Depois da pandemia, sinto que essa causa ganhou foco e as empresas passaram a pensar em soluções e projetos. Mas agora precisamos avançar além dos debates e pensar em soluções práticas.

Do ponto de vista internacional, nos Estados Unidos, com o governo de Donald Trump, o tema recuou. No Brasil, porém, sinto que quem já tinha entendido a importância da diversidade, mesmo com todos os movimentos contrários, não se desconectou dessa causa. Essas pessoas criaram atalhos dentro das empresas e se mantiveram conectadas.

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Dentro das companhias brasileiras, estamos no momento de entender o que funciona ou não. Muitas empresas e consultorias surgiram em torno desse tema, e agora é hora de qualificar e fortalecer profissionais para que alcancem cargos mais altos, sempre lembrando que empresas são feitas de pessoas. Não adianta ter todas as políticas e oportunidades se a mentalidade de quem está lá dentro não acompanhar essa transformação.

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