Negócios

Goldman Sachs prevê pior temporada de balanços de empresas desde a pandemia

Análise aponta que companhias norte-americanas de apenas 3 setores devem apresentar lucros melhores

Goldman Sachs prevê pior temporada de balanços de empresas desde a pandemia
Fachada do Goldman Sachs. Foto: Brendan McDermid/REUTERS
  • Estrategistas do Goldman Sachs apontam para uma queda de 7% no lucro por ação do S&P 500
  • Esse seria o declínio mais forte no índice desde o terceiro trimestre de 2020, de acordo com informações da Bloomberg.
  • De acordo com a análise, apenas os setores de energia, indústria e consumo discricionário devem apresentar margens melhores

Estrategistas do Goldman Sachs apontam para uma queda de 7% no lucro por ação do S&P 500, índice que aglomera ações das bolsas norte-americanas NYSE e Nasdaq, para o primeiro trimestre de 2023 em relação ao anterior, reportou a Bloomberg. Esse seria o declínio mais forte no índice desde o terceiro trimestre de 2020, em comparação com o anterior.

“Se as projeções dos analistas se concretizarem, este trimestre representará uma mínima no crescimento dos lucros do S&P 500”, escreveram estrategistas como Lily Calcagnini e David Kostin, em nota. A expectativa é que a próxima temporada de balanços nos Estados Unidos – iniciada em 14 de abril com bancos como JPMorgan Chase e Citigroup – seja a mais negativa desde a pandemia, de acordo com estrategistas do Goldman Sachs.

A análise aponta que apenas os setores de energia, indústria e consumo discricionário devem apresentar margens melhores. Nos demais, as vendas devem encolher mais de 200 pontos-base.

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Kostin, estrategista-chefe de renda variável do Goldman nos EUA, alertou em fevereiro que ações europeias e asiáticas são melhores opções este ano para investidores do que papéis americanos neste cenário de expectativa de queda dos lucros corporativos em 2023. No entanto, os papéis asiáticos apresentam um desempenho pior, enquanto os europeus registram leve melhora.

O relatório também destaca que empresas de menor porte devem sofrer mais do que as maiores. A onda de falências no setor bancário americano, principalmente de bancos regionais, deve impactar companhias menores. Veja aqui o emblemático caso da quebra do Silicon Valley Bank (SVB).

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