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- Rogério Xavier, sócio da SPX, acredita que novo foco dos Bancos Centrais será estabilidade financeira, e não a inflação
- “Se a gente conseguir controlar a crise bancária que começou nos últimos dias, acho difícil a inflação ceder abaixo dos 3%”, afirmou o gestor
- Ele acredita que os Bancos Centrais estão no topo do movimento da alta de juros
O sócio da gestora SPX, Rogério Xavier, avalia que a quebra de bancos nos Estados Unidos deve levar a uma “reflexão dos bancos centrais”, sobretudo o dos Estados Unidos, que pode pausar a alta de juros. Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) pode ter que elevar menos a taxa.
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“A gente viu riscos associados à estabilidade financeira nessa última semana”, disse Xavier. “Está começando a pipocar uma crise bancária em alguns países e alguns centros desenvolvidos”, afirmou no Safra Invest.
Em meio ao começo de problemas nos bancos, os bancos centrais podem começar a olhar mais de perto a estabilidade financeira e menos a inflação. “Se a gente conseguir controlar a crise bancária que começou nos últimos dias, acho difícil a inflação ceder abaixo dos 3%”, afirmou o gestor. “Essa inflação é mais persistente do que se possa imaginar.”
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Xavier avalia que os Estados Unidos continuam dando sinais de estar com desempenho melhor que outras economias. O gestor também acredita que os bancos centrais estão chegando ao topo do movimento de alta de juros.
As pessoas acreditavam que o dólar se enfraqueceria e os juros nos Estados Unidos teriam alcançando o máximo na rodada de 2022 para 2023. “O que a gente viu, é que os EUA continuam sendo a principal economia e continuam dando sinais de performar melhor.”
Dados recentes mostram que o mercado de trabalho dos EUA “está bem robusto” e os consumidores americanos continuam consumido, disse Xavier. Na Ásia, ele comentou sobre a abertura da China e estímulos para a economia adotados por Pequim. Juntos, esses fatores não devem provocar piora dos preços das commodities.