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Suspeita de compra de votos no 1° turno faz BC e Febraban intensificarem vigilância

Instituições publicaram nota conjunta nesta segunda (14) para reafirmar as ações de prevenção a esse crime

Suspeita de compra de votos no 1° turno faz BC e Febraban intensificarem vigilância
Compra de votos com "dinheiro vivo" preocupa BC e Febraban (Foto: Adobe Stock)
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  • O Banco Central e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgaram nesta segunda-feira (14) uma nota conjunta para anunciar a intensificação da vigilância para prevenir a compra de votos no 2° turno das eleições
  • Por trás deste anúncio, estão eventos recentes de apreensão de "montantes vultosos" de dinheiro em espécie - capital supostamente sacado para este fim
  • "A Polícia Federal, o Banco Central e a Febraban vêm a público reafirmar que todos os procedimentos de controle e segurança para prevenção e repressão de qualquer prática ilícita de saques de dinheiro estão e seguirão sendo adotados", afirmam as instituições, em nota

O Banco Central e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgaram nesta segunda-feira (14) uma nota conjunta para anunciar a intensificação da vigilância para prevenir a compra de votos no segundo turno das eleições, programado para 27 de outubro. Por trás deste anúncio, estão eventos recentes de apreensão de “montantes vultosos” de dinheiro em espécie antes do primeiro turno, que ocorreu em 6 de outubro.

“A Polícia Federal, o Banco Central e a Febraban vêm a público reafirmar que todos os procedimentos de controle e segurança para prevenção e repressão de qualquer prática ilícita de saques de dinheiro estão e seguirão sendo adotados”, afirmam as instituições, em nota, que reforçam que o sistema financeiro brasileiro é um dos mais modernos e inovadores do mundo. “Temos um setor bancário adequadamente regulado e em consonância com as melhores práticas internacionais, incluindo os aspectos relativos à prevenção à lavagem de dinheiro.”

Vale lembrar que conforme as regras vigentes, os saques acima de R$ 50 mil em agências bancárias necessitam de comunicação prévia do cliente e com 72 horas de antecedência. Também é preciso que a pessoa física ou jurídica descreva as características da transação. Por exemplo, a finalidade a que se destina. De acordo com o BC e a Febraban, todas essas movimentações continuarão a ser obrigatoriamente objeto de comunicação prévia dos bancos às autoridades competentes.

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