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- A Tesla será adicionada ao índice S&P 500 em 21 de dezembro
- O valor de mercado da empresa é avaliado em US$ 538 bilhões
- Dado esse enorme peso Tesla, a S&P consultou os investidores em novembro, pedindo um feedback sobre se a ação deveria ser incorporada ao índice de uma só vez ou em duas partes, o que seria algo sem precedentes
(Esha Dey/WP Bloomberg) – A Tesla será adicionada ao índice S&P 500 em 21 de dezembro, mas esse movimento se espalhará por todo o mercado à medida que os gestores passarem a ajustar suas carteiras para abrir espaço para as ações da empresa de US$ 538 bilhões em valor de mercado.
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Dado esse enorme peso Tesla, a S&P consultou os investidores em novembro, pedindo um feedback sobre se a ação deveria ser incorporada ao índice de uma só vez ou em duas partes, o que seria algo sem precedentes. A fabricante de veículos elétricos seria a sétima maior empresa no S&P 500 em valor de mercado, ficando entre as posições de Berkshire Hathaway Inc. e a Visa Inc.
Com cerca de US$ 11 trilhões em fundos vinculados ao S&P 500, os gestores têm projetado algumas semanas agitadas pela frente, não importando como a Tesla será incluída no índice. De uma só vez ou de duas tranches separadas, os responsáveis pelas carteiras dos fundos ainda teriam que se desfazer de ações de várias outras empresas para abrir espaço para a gigantesca companhia recém-chegada em seus portfólios.
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“Parece que eles estão arrancando o band-aid”, disse Steve Sosnick, estrategista-chefe da Interactive Brokers. “Em última análise, é menos perturbador do que tentar algo novo com a maior adição de todos os tempos do índice.”
As ações da Tesla subiram 4,1%, para US$ 590,75, no pré-mercado de terça-feira, 1º. A ação, que fechou em alta recorde na sexta-feira, 27 de novembro, está com alta de cerca de 578% em 2020.
A S&P Dow Jones Indices, em um breve comunicado, disse que informará em 11 de dezembro qual empresa a Tesla substituirá no índice.
Adicionar a empresa da forma tradicional é “simples e fácil de entender”, disse Gary Black, um investidor privado que foi presidente-executivo da Aegon Asset Management de meados de 2016 até setembro deste ano.
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Após a inclusão da Tesla em 21 de dezembro, a ação pode pode recuar, se a história servir de guia, de acordo com Black. Os papéis podem cair entre 10% a 20%, um padrão que seria consistente com o que aconteceu com o Facebook após sua entrada no S&P 500, sete anos atrás.