Harris ou Trump? Pesquisa mostra como você poderá ficar mais rico com próximo presidente do EUA

A pesquisa realizada pela Bloomberg encontrou perspectivas positivas para o mercado de ações. Sob uma presidência de Harris, 45% dos investidores acreditavam que o mercado continuaria ou aceleraria seus ganhos mensais de 2% até agora este ano.

Sob uma presidência de Trump, eles acreditavam que os mercados se sairiam ainda melhor, com 38% dos respondentes dizendo que esperariam ver uma aceleração no crescimento do mercado e 21% esperando que os retornos permanecessem os mesmos.

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Essa perspectiva otimista é boa para o público americano, com aproximadamente 60% das famílias possuindo — direta ou indiretamente — ações negociadas publicamente, de acordo com a Pew Research.

Diferentes classes de ativos para cada candidato

Mas as ações não são a única área onde os americanos poderiam ver um aumento em sua riqueza. A pesquisa com 350 respondentes, composta por economistas, gestores de carteiras e investidores, acredita que certas classes de ativos prosperarão sob qualquer candidato.

Uma administração Democrata, com Harris, seria melhor para ativos como habitação, acreditam os respondentes.

A taxa média de hipoteca para um empréstimo de taxa fixa de 30 anos ao final de um mandato de Harris foi estimada em 5,5%, enquanto isso subiria para 5,9% sob Trump.

Sob um comandante-chefe Republicano, como Trump, os respondentes à pesquisa MLIV Pulse esperam que o Bitcoin e o ouro se valorizem.

Sobre o ouro — visto como uma espécie de refúgio de um ativo de investimento — 57% dos respondentes esperam ver uma valorização, com 43% se preparando para uma queda no caso de uma vitória de Trump.

Sob Harris, 45% esperam ver a continuação da valorização — o ouro subiu 5,6% no último mês — enquanto 55% esperam que o ativo registre uma queda.

Da mesma forma, o Bitcoin — atualmente em torno de US$ 72.000 — é esperado para atingir um novo recorde acima de US$ 80.000 no caso de uma vitória de Trump, de acordo com uma estimativa mediana dos entrevistados.

Em uma vitória de Harris, os investidores estimam uma queda no preço para cerca de US$ 65.000 até o final do ano.

Essa perspectiva talvez não seja surpreendente, já que o próprio Trump é um investidor no universo das criptomoedas.

Apesar de ter anteriormente rotulado o bitcoin como “não dinheiro” e criticado como “altamente volátil e baseado em nada”, o ex-presidente agora lançou seu próprio projeto de criptomoeda, além de permitir diretamente que apoiadores financiem sua campanha em criptomoeda.

Não misture política e portfólios

Embora os pesquisadores possam estar ansiosos para prever uma vitória para vermelho ou azul, ninguém pode realmente prever quem entrará na Casa Branca no próximo mês.

E este é um fato que os especialistas estão reiterando tão perto da eleição: Não misture seu portfólio com política.

Kurt Reiman, co-líder da gestão global de riquezas da UBS ElectionWatch, escreveu em uma nota aos clientes esta manhã: “As frequentes reviravoltas dramáticas na campanha deste ano, bem como o contraste nas propostas de política dos dois candidatos, adicionam peso ao evento em 5 de novembro.

“Contudo, temos enfatizado um ponto muito importante o tempo todo: não misture política com seu portfólio. Este conselho tem se provado sólido apesar da ansiedade palpável sobre o resultado da eleição: Um portfólio global de ações/obrigações 60/40 retornou impressionantes 11% até o momento.”

E enquanto alguma volatilidade — particularmente no câmbio — é esperada, os analistas não esperam que ela dure.

Michael Cahill, Lexi Kanter e Alec Phillips da Goldman Sachs escreveram ontem em uma nota vista pela Fortune que os mercados provavelmente avaliarão o vencedor da corrida antes de uma vitória oficial ser declarada.

Eles acrescentaram: “A volatilidade do mercado de câmbio geralmente atinge o pico nas primeiras horas após o fechamento das urnas na Costa Leste e permanece um pouco elevada durante a manhã de Londres antes de voltar ao normal no início do pregão de Nova York.

“Embora não possamos descartar a possibilidade de um resultado muito apertado e um período prolongado de incerteza, o mais provável é que o mercado seja capaz de avaliar o provável vencedor presidencial na noite da eleição ou logo depois, mesmo que haja alguns ‘sustos’ nas primeiras horas e as fontes de mídia demorem mais para fazer sua chamada — assim como da última vez.”

Esta história foi originalmente publicada na Fortune.com

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*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

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