- Investidores na Europa também seguem atentos à perspectiva de aumentos de juros nos EUA.
As principais bolsas europeias operam em leve alta na manhã desta quarta-feira, mostrando dificuldades de manter o ímpeto positivo de ontem em meio a preocupações com a alta da inflação na região, fator que alimenta expectativas de aperto monetário.
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Na zona do euro, a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) se manteve no nível recorde de 7,4% em abril, ainda pressionada pelos impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia, segundo dados finais da Eurostat.
Embora tenha ficado um pouco abaixo da leitura preliminar de 7,5%, o CPI do bloco mantém a pressão para que o Banco Central Europeu (BCE) aperte sua política monetária de forma mais agressiva, talvez com aumentos de juros.
Já no Reino Unido, o CPI anual saltou de 7% em março para 9% em abril, o maior patamar em quatro décadas, reacendendo temores de recessão e pesando na libra, que passou a cair em relação ao dólar após o indicador. Desde o fim do ano passado, o Banco da Inglaterra (BoE) já elevou seu juro básico quatro vezes, na tentativa de controlar pressões inflacionárias.
Investidores na Europa também seguem atentos à perspectiva de aumentos de juros nos EUA. Ontem, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) trouxe algum alento ao avaliar que a economia dos EUA está forte o suficiente para suportar o atual ciclo de aperto monetário.
Às 7h04 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,06%, a de Frankfurt avançava 0,21% e a de Paris se mantinha estável. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham ganhos de 0,16%, 0,67% e 0,85%, respectivamente.
No câmbio, o euro recuava a US$ 1,0527, de US$ 1,0551 no fim da tarde de ontem, enquanto a libra caía a US$ 1,2409, de US$ 1,2480 ontem.
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