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Cobre fecha em forte alta, após dados de balança comercial na China

O enfraquecimento do dólar também ajudou a impulsionar as cotações

Cobre fecha em forte alta, após dados de balança comercial na China
Minério de cobre e ouro (FOTO: VALE)

Os contratos futuros de cobre fecharam em forte alta nesta quarta-feira (13), após a leitura positiva de dados da balança comercial chinesa. O enfraquecimento do dólar também ajudou a impulsionar as cotações.

O cobre para dezembro fechou com ganho de 4,40%, em US$ 4,5160 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 2,96%, a US$ 9.748 a tonelada, às 14h03 (de Brasília).

Durante a madrugada, a Administração Geral Aduaneira da China informou que o país teve superávit comercial de US$ 66,76 bilhões em setembro, bem acima da previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de US$ 50,5 bilhões. As exportações tiveram alta anual de 28,1%, enquanto as importações subiram 17,6% no mês passado.

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As importações chinesas de cobre, por sua vez, avançaram 3% no confronto mensal e encerraram uma sequência de cinco meses em queda, o que ofereceu suporte ao metal.

A commodity metálica foi favorecida também pelo dólar fraco. Pela manhã, o Departamento de Comércio dos EUA informou que a o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país subiu 0,4% em setembro ante agosto. O resultado veio acima da mediana das previsões de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de alta de 0,3%.

Apesar da alta de hoje, o TD Securities ainda exerga uma série de riscos negativos ao preço do cobre. “Os ventos favoráveis na China estão se transformando em ventos contrários, enquanto a retração fiscal deve normalizar o crescimento nos EUA, afetando a demanda por commodities, especialmente à medida que os consumidores mudam suas compras de bens para serviços”, explica.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado a tonelada do zinco subia 4,73%, a US$ 3.417,50, a do estanho recuava 0,52%, a US$ 36.285,00, a do níquel tinha baixa de 0,07%, a US$ 18.965,00, a do chumbo registrava alta de 1,15%, a US$ 2.237,00, e a do alumínio caía 0,16%, a US$ 3.063,00.