Os contratos futuros de cobre fecharam perto da estabilidade, enquanto o mercado ajusta posições antes de uma série de decisões de política monetária de bancos centrais ao redor do mundo e da divulgação de indicadores de atividade econômica de diversos países.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março recuou 0,06%, a US$ 4,2840 por libra-peso, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME) às 15h04 (horário de Brasília) era negociada em queda de 0,59%, a US$ 9.450,50.
“Os metais básicos estão sendo negociados de forma mista no início da semana”, com os mercados buscando compreender os impactos dos riscos crescentes de oferta em conflito com os ventos contrários do lado da demanda, levando em conta também o impacto da variante ômicron aponta o TD Securities. Olhando para o futuro, “o impacto da desalavancagem chinesa e do impulso dos Estados Unidos se transformando em um obstáculo, junto com as preocupações mais recentes em torno da ômicron, devem pesar no perfil da demanda de commodities em 2022”, avalia o banco. Na quarta-feira, o Federal Reserve (Fed) divulgará sua decisão de política monetária. Além da autoridade americana, os bancos centrais da zona do euro, do Reino Unido e do Japão também fazem decisões na semana.
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Nas últimas semanas, o TD Securities acredita que os “preços do cobre permaneceram sustentados, apesar da demanda em declínio, já que as interrupções no transporte e na logística mantêm o metal preso no exterior nos portos, inibindo o comércio”. Para o Commerzbank, notícias da China “estão impulsionando o minério de ferro em particular, mas também metais básicos em geral: o Partido Comunista da China encerrou uma Conferência de Trabalho Econômico Central de três dias na sexta-feira, na qual decidiu usar medidas de política fiscal para estabilizar a economia no próximo ano”. De acordo com o banco alemão, a medida elevou expectativas por um aumento na demanda por metais.
Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio subia 2,00%, a US$ 2658,50, a do níquel recuava 0,08%, a US$ 19730,00, a do chumbo tinha alta de 0,31%, a US$ 2291,00, a do zinco ficava estável, a US$ 3328,50, e a do estanho recuava, 1,59%, a US$ 38775,00.