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- Dirigente afirmou que o número de insolvências não aumentou de maneira significativa durante a crise, enquanto o volume de empréstimos inadimplentes tem caído
(Estadão Conteúdo) – Após contrair no primeiro trimestre de 2021, refletindo as medidas sanitárias para conter a pandemia de covid-19, a economia da zona do euro pode apresentar uma melhora rápida e intensa nos próximos meses, com a aceleração da vacinação como o principal motivador do crescimento, afirmou hoje o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, em webinar nesta quinta-feira (6).
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Ele alertou, no entanto, que há riscos consideráveis à região vindos do setor corporativo, bancário e financeiro não bancário. Entre empresas privadas, Guindos citou o aumento da dívida corporativa.
O dirigente afirmou que o número de insolvências não aumentou de maneira significativa durante a crise, enquanto o volume de empréstimos inadimplentes tem caído. Em relação aos bancos europeus, Guindos disse que a baixa rentabilidade das instituições é um risco à zona do euro, bem como a maior exposição à renda variável no setor financeiro não bancário.
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Segundo Guindos, a combinação dos três riscos citados poderia criar uma “situação de tensão nos mercados financeiros, com potencial de se concentrar em determinados núcleos, setores, países e sistemas financeiros”. Ele afirmou ainda que a alta nas taxas de juros nominais em economias desenvolvidas, como nos Estados Unidos, pode afetar a Europa. Para evitar que “cicatrizes profundas” na economia europeia se formem por conta da crise, Guindos argumentou que o BCE deve retirar de forma gradual as suas medidas de apoio monetário, assim como autoridades fiscais também devem relaxar aos poucos o suporte provido.