Petróleo fecha em alta após tombo de ontem

  • Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira, em recuperação após forte recuo na sessão anterior. Os ganhos, porém, foram contidos nas últimas horas da sessão, após o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos apontar para "incertezas" nos próximos meses para o mercado de energia, em meio à evolução da resposta à pandemia de covid-19

(Estadão Conteúdo) – Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira, em recuperação após forte recuo na sessão anterior. Os ganhos, porém, foram contidos nas últimas horas da sessão, após o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos apontar para “incertezas” nos próximos meses para o mercado de energia, em meio à evolução da resposta à pandemia de covid-19.

O barril do petróleo WTI para maio avançou 1,16% (+US$ 0,68), aos US$ 59,33, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o do Brent para junho teve alta de 0,95% (+US$ 0,59), a US$ 62,74, na Intercontinental Exchange (ICE).

O ritmo de recuperação do petróleo, observado desde as primeiras horas de sessão nesta terça-feira, foi reforçado pela melhora das expectativas de crescimento da economia global em 2021. Enquanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) global deste ano, o mercado de trabalho americano segue demonstrando forte recuperação. No fim da manhã de hoje, o contrato futuro do petróleo em Nova York chegou a avançar mais de 3% após a divulgação do relatório de empregos Jolts nos EUA. Indicadores da China também apoiaram a percepção positiva.

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O otimismo de investidores, porém, foi contido após o Administração de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês), agência que produz os levantamentos do DoE americano, divulgar o seu relatório de perspectiva a curto prazo para o mercado. Apesar de elevar sua projeção para o preço médio do barril do WTI, o órgão afirmou que a situação do mercado ainda é incerta, uma vez que a pandemia de coronavírus segue impactando a demanda global por petróleo.

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