O aumento do preço dos combustíveis voltou a pesar no bolso dos motoristas brasileiros e, com isso, a busca por alternativas para abastecer com desconto voltou a surgir. Isso porque, desde o último sábado (1º), a gasolina e o diesel sofreram reajustes devido à elevação da alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
O acréscimo representa um aumento de R$ 0,10 por litro na gasolina e R$ 0,06 no diesel. Em um cenário de custos mais altos, onde a maioria dos consumidores buscam alternativas para economizar, os programas de vantagem oferecidos pelos postos de combustível ganham destaque. Mas será que eles valem realmente a pena?
Como funcionam os programas de vantagem em postos de combustíveis?
Diversas redes de postos de combustível oferecem programas de fidelidade que permitem aos clientes acumularem pontos a cada abastecimento, que podem ser trocados por descontos, produtos ou serviços. Além disso, alguns postos também oferecem descontos diretos no preço do litro da gasolina para clientes cadastrados.
Para o E-Investidor, especialista alerta que é essencial avaliar cada programa antes de aderir. Alguns exigem pagamentos mensais ou uma frequência mínima de abastecimento para que os benefícios sejam realmente vantajosos.
Mas, afinal, vale a pena aderir aos programas de vantagem em postos de combustíveis?
Segundo Schiozer, professor de finanças da FGV EAESP, a principal questão a ser analisada é se o desconto oferecido compensa eventuais custos do programa. “Se há cobrança de assinatura, o consumidor deve calcular se o valor economizado supera esse custo”, explica.
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Outra dica é verificar se o preço inicial do combustível no posto que oferece o programa é competitivo em relação a outros postos da região. Muitas vezes, o desconto oferecido pelo programa pode não ser suficiente para tornar o preço mais atrativo do que em estabelecimentos concorrentes.
Sendo assim, analisando estes pontos destacados, os programas de vantagem para abastecer com desconto em postos de combustíveis podem sim valer a pena, mas é preciso analisar cada programa antes de ser aderido.
Colaborou: Renata Duque.