

A Caixa Econômica Federal divulgou o calendário oficial de pagamentos do Bolsa Família referente ao mês de março de 2025. Segundo o cronograma, os repasses começam nesta terça-feira (18) e seguem até o dia 31, de forma escalonada, conforme o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) de cada beneficiário.
Neste mês, o governo federal também prevê pagamento antecipado para famílias residentes em municípios que decretaram estado de calamidade pública, como resultado de desastres naturais, a exemplo de enchentes, secas e deslizamentos. Essas famílias poderão sacar o benefício já no primeiro dia de repasses, 18 de março, independentemente do número final do NIS.
Quem recebe primeiro o Bolsa Família em março?
Os primeiros a receber o Bolsa Família em março serão os beneficiários com NIS final 1. Para este grupo, o pagamento será disponibilizado no dia 18. Em seguida, os depósitos seguem a ordem numérica, liberando os valores ao longo das duas últimas semanas do mês. Confira o calendário completo:
- NIS final 1: 18 de março (hoje)
- NIS final 2: 19 de março
- NIS final 3: 20 de março
- NIS final 4: 21 de março
- NIS final 5: 24 de março
- NIS final 6: 25 de março
- NIS final 7: 26 de março
- NIS final 8: 27 de março
- NIS final 9: 28 de março
- NIS final 0: 31 de março
Os pagamentos podem ser movimentados de forma digital, pelo aplicativo Caixa Tem, ou sacados diretamente nas agências da Caixa, casas lotéricas e correspondentes Caixa Aqui.
Quanto será pago em março?
O valor mínimo garantido pelo programa é de R$ 600 por família. Contudo, o Bolsa Família prevê adicionais para ampliar a proteção social a determinados grupos. Recebem valores extras as famílias que tenham:
- Crianças de até 6 anos, com um adicional de R$ 150;
- Crianças e adolescentes entre 7 e 18 anos incompletos, com acréscimo de R$ 50;
- Gestantes e lactantes, que também recebem R$ 50 a mais no benefício.
Quem tem direito ao Bolsa Família?
Para ter acesso ao Bolsa Família, a renda per capita da família deve ser de até R$ 218 mensais. Há também a chamada regra de proteção, que permite que famílias que melhoraram a renda, mas ainda permanecem com ganhos de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 660), continuem recebendo 50% do valor do benefício por até dois anos.
Essa medida busca garantir uma transição segura para cerca de 2,6 milhões de famílias que conseguiram emprego formal, mas ainda precisam de apoio para consolidar sua situação financeira.
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Além do critério de renda, os beneficiários do Bolsa Família devem garantir a frequência escolar mínima de 85% para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos e de 75% para jovens entre 16 e 17 anos, conforme exigência do Ministério da Educação. Também é necessário manter o calendário de vacinação das crianças em dia e o acompanhamento nutricional.
Colaborou: Gabrielly Bento.