Explicar sobre dinheiro para uma criança de 10 anos. Foto: Adobe Stock
Os primeiros aprendizados que temos sobre dinheiro moldam profundamente a forma como lidamos com ele ao longo da vida. Ensinar educação financeira desde cedo é mais do que falar de números, é preparar crianças e adolescentes para fazer escolhas conscientes.
Falar sobre finanças com os filhos, é essencial e deve começar no momento em que a criança passa a pedir coisas.
Como explicar sobre dinheiro para uma criança de 10 anos?
Segundo especialistas em educação financeira, ao blog B3, essa é uma idade em que a criança já sabe somar, subtrair e começa a entender melhor a relação entre escolhas, consequências e prioridades. Confira 3 dicas para ensinar sobre dinheiro para uma criança de 10 anos:
1. Semanada, e não mesada
Uma das estratégias mais recomendadas para essa faixa etária é a introdução da chamada “semanada”, um valor fixo dado semanalmente para a criança administrar. Isso porque, para elas, o período de um mês pode ser muito longo e difícil de compreender.
Com a semanada, a criança começa a entender que o dinheiro é limitado e que será preciso fazer escolhas. Deixar que ela tome decisões com o próprio dinheiro, mesmo que erre, também faz parte do aprendizado.
2. Recompensa pelo esforço
Outro ensinamento importante é a valorização do trabalho. Especialistas recomendam que algumas tarefas extras, além das obrigações básicas do dia a dia, sejam recompensadas.
Um exemplo é lavar o carro da família. “Não é recompensar por arrumar a cama ou lavar o prato em que comeu, isso é obrigação. Mas é recompensar por algo a mais. A criança pode até ficar cansada de fazer essa tarefa extra, mas ela também entenderá que é uma escolha e que seu esforço será recompensado. Assim ela também começa a associar o dinheiro ao trabalho e à disciplina.”, diz Paula.
3. Participação no dia a dia da casa
Mesmo sem lidar diretamente com as finanças da família, crianças de 10 anos já podem começar a ter contato com conceitos mais amplos. Uma sugestão é deixá-las organizar contas que chegam pelo correio, como luz, água e telefone. Assim, elas compreendem que tudo tem um custo e que o dinheiro da casa precisa ser bem gerido.