Compreender essa diferença permite que o investidor acompanhe adequadamente as notícias do mercado. Imagem: Adobe Stock.
Quem começa a investir no mercado de ações costuma se deparar com alguns nomes que parecem similares, mas que possuem significados bem diferentes, como Bovespa, Ibovespa e B3. Embora estejam todos relacionados ao universo da bolsa de valores no Brasil, é fundamental compreender o papel de cada um para interpretar corretamente as informações do mercado.
Essa compreensão das diferenças evita confusões comuns e permite que o investidor acompanhe notícias, análises e movimentos do mercado com mais segurança e facilidade no dia a dia.
Bovespa
A sigla Bovespa fazia referência à antiga Bolsa de Valores de São Paulo, uma das instituições mais importantes do sistema financeiro brasileiro até meados dos anos 2000, conforme o PagBank.
Ela foi durante muito tempo o centro das negociações de ações no país. No entanto, após sucessivas fusões com outras instituições financeiras, o nome Bovespa deixou de ser oficial – embora ainda seja usado informalmente por muitos investidores e analistas.
Ibovespa
Diferente da Bovespa e da B3, o Ibovespa não é uma instituição, mas sim um índice que mede o desempenho médio das ações mais negociadas na bolsa. Criado em 1968, ele serve como referência para investidores acompanharem o comportamento do mercado. Quando o Ibovespa sobe, geralmente isso reflete otimismo. Quando cai, indica cautela ou retração.
B3, a bolsa atual
Segundo o site BTG Pactual, em 2017, com a união entre a BM&FBovespa e a Cetip, surgiu a B3, sigla para Brasil, Bolsa, Balcão. Essa é, hoje, a única bolsa de valores do país, responsável por centralizar as negociações de ações, títulos públicos, commodities e outros ativos.
Bovespa e Ibovespa
Resumidamente: Bovespa foi a antiga bolsa de São Paulo, enquanto o Ibovespa é o principal índice de desempenho das ações negociadas na atual B3. Ou seja, um era a instituição e o outro continua sendo um indicador do mercado.