Ao realizar uma compra no crédito, o pagamento deve ser efetuado dentro do prazo de fechamento da fatura do cartão. Caso o consumidor não realize esse processo, ele ficará com um débito aberto em algum banco. Em outras palavras, a pessoa estará com uma dívida.
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O acúmulo de endividamentos pode dar muitas dores de cabeça e prejudicar a saúde financeira, deixando o nome “sujo”. Porém, após um certo tempo sem o pagamento, essas dívidas acabam “caducando“.
Esse “envelhecimento” dos débitos acontece quando as inadimplências de uma pessoa completam cinco anos. Na prática, isso significa que determinadas dívidas deixam de ser registradas no SPC e Serasa, órgãos de proteção ao crédito.
Mas, afinal, se minha dívida “caducar” eu fico com o nome limpo?
Conforme o artigo 27 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) a exclusão de uma dívida faz com que o nome do devedor saia do status de “sujo”. Assim, o score de crédito também deixa de ser afetado pela pendência.
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Mas cuidado! Esse processo não significa que o seu histórico de pagamento esteja completamente normalizado com o banco do cartão usado. Conforme o Serasa, uma pontuação positiva ou negativa depende justamente de como o consumidor resolve as suas atividades financeiras.
De acordo com o blog do Santander, caso o cliente deseje solicitar mais crédito, especialmente no banco em que a dívida ficou “caduca”, dificilmente o pedido será aceito. Isso porque mesmo após cinco anos de qualquer inadimplência, as informações sobre a pendência continuam registradas no Banco Central.
As instituições financeiras costumam consultar justamente o Banco Central para aprovar ou recusar solicitações de crédito. Por isso, uma dívida “caduca” não deixa o nome do consumidor completamente regularizado.
Com isso, é importante realizar um planejamento para a quitação das dívidas, sejam elas no modo “caduca”, sejam elas enquanto o nome do devedor esteja “sujo”. Isso ajudará a aliviar a situação financeira do consumidor, impactando em várias áreas da vida.
Colaborou: Jennifer de Carvalho.
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