O FGTS foi criado como uma proteção ao trabalhador. Imagem: Adobe Stock.
Construir uma reserva de emergência é uma das principais orientações da educação financeira. Ela funciona como um escudo para momentos difíceis, como perda de renda, emergências médicas ou imprevistos na casa. O ideal é acumular um valor que cubra de três a seis meses das suas despesas fixas. Nesse contexto, usar recursos disponíveis do FGTS pode ser uma estratégia inteligente para começar.
Dá para usar o FGTS para criar uma reserva de emergência?
Segundo o Blog Mercantil, o FGTS foi criado como uma proteção ao trabalhador e, agora, com novas modalidades de saque como o Saque-Aniversário, ele pode ser mais acessado. Mesmo que o fundo seja originalmente voltado a situações específicas, como demissão ou aposentadoria, retirar parte dele para formar uma reserva pode ajudar a criar estabilidade financeira, desde que o recurso seja bem alocado.
Onde aplicar esse dinheiro?
Uma boa reserva precisa de liquidez: ou seja, estar disponível para saque imediato quando necessário. Por isso, é essencial investir esse valor em aplicações conservadoras, como CDBs com resgate diário, contas remuneradas ou Tesouro Selic. Evite ativos com prazos longos ou alta volatilidade, pois o objetivo aqui não é multiplicar o capital, mas proteger sua rotina.
Como acessar os valores do FGTS?
O trabalhador pode contar com algumas formas de saque, como em casos de demissão sem justa causa, aposentadoria, ou optar pelo Saque-Aniversário, que libera uma quantia anual no mês de nascimento, conforme o Nubank. Além disso, em períodos excepcionais, o governo pode liberar saques emergenciais.
Pensando além da reserva
Depois de montar sua reserva, é hora de pensar em crescimento patrimonial. Com segurança financeira garantida, o restante do FGTS pode ser direcionado a investimentos de médio e longo prazo, respeitando seu perfil e objetivos. Com planejamento e disciplina, o FGTS pode ser mais do que um fundo obrigatório: pode ser o começo da sua liberdade financeira.