Com a popularização dos eletrodomésticos inteligentes, muitas famílias têm avaliado se vale a pena investir em versões smart de itens já tradicionais em casa. Entre os mais questionados está o fogão. Mas será que um fogão smart é realmente mais econômico do que os modelos convencionais?
Um fogão smart é equipado com conectividade e tecnologia que permite o controle remoto por aplicativos, sensores de temperatura, alerta de cozimento, temporizadores inteligentes e, em alguns casos, até integração com assistentes de voz como Alexa ou Google Assistente. Há ainda modelos que ajustam automaticamente a potência das bocas conforme o tipo de preparo, evitando o superaquecimento desnecessário.
Mas, afinal, o fogão smart é mais econômico?
A resposta é: depende. Embora os fogões inteligentes ofereçam maior controle de temperatura e funcionalidades automatizadas que podem contribuir para uma economia no uso de energia e gás, a redução no consumo não é tão expressiva quanto a observada em outros aparelhos smart, como geladeiras ou máquinas de lavar.
A economia média de um fogão smart gira em torno de 10% a 15% em relação à modelos tradicionais, percentual que pode variar de acordo com o tipo de combustível (elétrico ou gás), a frequência de uso e o hábito do usuário.
No caso de fogões elétricos ou cooktops por indução, o controle de temperatura mais preciso ajuda a reduzir o desperdício de energia. Já os modelos a gás podem apresentar economia por meio do tempo de cozimento otimizado e do desligamento automático após o término da receita.
Embora a diferença não seja tão significativa quanto em outros eletrodomésticos, como geladeiras smart (com até 30% de economia), o fogão smart oferece ganhos indiretos, como maior segurança, precisão no preparo dos alimentos e praticidade no dia a dia.