Os Fundos Imobiliários (FIIs) têm, dentre os principais atrativos, a possibilidade de receber uma renda passiva mensal, que pode ser usada como uma forma de viver apenas de renda a longo prazo.
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Vale citar que, em geral, esses ativos também têm níveis de estabilidade que possibilitam calcular quanto é necessário investir para ter um “salário extra”.
Antes de tudo, os investidores interessados em fundos imobiliários precisam entender que existem diferentes categorias para cada estratégia. Essas categorias são divididas em dois grandes grupos: os fundos de papel e os fundos de tijolos.
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Os fundos de tijolos compram as propriedades já construídas e prontas, a fim de alugar ou obter valorização desses imóveis no futuro. Dessa forma, são os FIIs que realizam investimentos em ativos reais.
Já os fundos de papel são investimentos em documentos relacionados ao mercado imobiliário, como títulos de um aluguel. Ao investir nesses documentos, você recebe rendimentos dos juros e pagamentos desses empréstimos. É uma forma de obter ganhos no setor sem comprar imóveis físicos.
Em suma, para quem está focado em ter uma renda mensal, o ideal é ter uma carteira mesclada entre os dois tipos de FIIs. Diversificando a carteira, Wagner Varejão, especialista da Valor Investimentos, diz que é possível perseguir uma taxa de 1,2% de retorno ao mês.
Assim, com essa taxa, seria necessário um investimento total de R$ 417 mil para receber R$ 5 mil por mês em rendimentos. No entanto, observando que há níveis de oscilações, o recomendado por Varejão é uma soma de R$ 450 mil.
É importante observar que esses cálculos consideram que o investidor fará retiradas de R$ 5 mil todo mês sem reinvestir parte dos ganhos. Por tanto, o valor recebido só se altera de acordo com as taxas. Saiba mais nesta matéria.
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