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Foto: Adobe Stock"
O governo federal oficializou na última terça-feira (18) a reformulação do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), plataforma essencial para a gestão de benefícios assistenciais no país. A atualização do sistema entrará em operação a partir de março, com foco em eficiência, proteção de dados e combate a fraudes.
Conforme o governo federal, a modernização do CadÚnico está sob a responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e visa aprimorar a confiabilidade das informações registradas. Atualmente, o banco de dados atende cerca de 40 programas sociais e é utilizado por esferas municipais, estaduais e federais para a concessão de benefícios.
O que muda com o novo CadÚnico?
Segundo o MDS, os cidadãos já cadastrados não precisarão tomar nenhuma ação imediata, pois o acesso aos programas continuará normalmente. A principal inovação está na adoção de novas tecnologias para garantir a autenticidade das informações prestadas pelas famílias beneficiadas.
Entre as mudanças anunciadas, destaca-se a automatização do preenchimento de dados, o que reduzirá falhas e tornará o atendimento nas unidades do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) mais ágil. Com a nova estrutura, processos que anteriormente levavam meses poderão ser concluídos em poucos dias.
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Outra novidade é a implementação de uma plataforma de gestão de riscos e monitoramento, que permitirá a identificação rápida de inconsistências e tentativas de fraude. Dessa forma, o governo busca assegurar que os recursos sejam destinados a quem realmente necessita.
“O novo cadastro é uma grande entrega. Ele vai facilitar a vida de quem faz o cadastramento, mas principalmente a vida de quem vai se cadastrar, porque tornará o cadastramento e a atualização de dados sempre mais rápidos e mais ágeis”, afirma Letícia Bartholo, secretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único do MDS.
Para garantir a eficiência da atualização, o governo também anunciou treinamentos para profissionais da assistência social, especialmente aqueles que atuam nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Além disso, o CadÚnico passará a ser integrado a outras bases de dados governamentais, como o Sistema Único de Saúde (SUS), possibilitando o cruzamento automático de informações e reduzindo a necessidade de inserção manual de dados.
Com essas mudanças no CadÚnico, o governo federal espera agilizar a inclusão de famílias nos programas sociais e reduzir burocracias, garantindo que a assistência chegue com mais rapidez a quem mais precisa.
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Colaborou: Gabrielly Bento.