O falecimento de um ente querido, além de ser um momento de tristeza, também pode ser repleto de questões práticas e burocráticas. Entre elas, uma das mais complexas é a produção do inventário, um processo legal obrigatório para a partilha dos bens e dívidas deixados pela pessoa falecida.
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Em resumo, o inventário é um procedimento legal que tem como objetivo principal formalizar a transferência do patrimônio de uma pessoa falecida para seus herdeiros legítimos ou testamentários.
Através desse processo, são identificados, descritos, avaliados e partilhados todos os bens, direitos e dívidas deixados pelo de cujus, garantindo a lisura e a justiça na divisão da herança.
Vale ressaltar que, segundo o site Bora Investir, da B3, os sucessores precisam estar cientes dos gastos associados ao inventário, que podem alcançar até 30% do valor total dos bens incluídos. Ao lidar com heranças, o beneficiário se depara com duas opções:
- Inventário judicial: ideal para casos com herdeiros menores de idade, inventários complexos ou quando não há acordo entre os herdeiros sobre a divisão dos bens. Esse processo acontece no Fórum e exige a presença de um advogado.
- Inventário extrajudicial: para herdeiros maiores de idade que estão em comum acordo sobre a divisão dos bens. É um processo mais rápido e barato, realizado em cartório, sem a necessidade de um advogado.
Colaborou: Gabrielly Bento.
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