Em momentos de necessidade ou imprevistos financeiros, muitos consumidores têm se deparado com um recurso específico do cartão de crédito chamado “limite emergencial de crédito”.
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Este serviço, que pode ser ativado automaticamente pelas instituições financeiras, permite que o cliente realize compras mesmo após atingir o limite máximo do cartão. Mas como exatamente ele funciona, e quais os custos envolvidos?
Segundo o portal do banco BV, o limite emergencial é uma extensão temporária, criada para permitir que o usuário finalize transações que ultrapassam o saldo disponível do cartão. Esse valor adicional costuma ser limitado a uma fração do limite original — variando geralmente entre 10% e 20% da quantia contratada.
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Assim, um cliente com limite de R$3.000,00 poderia dispor de um valor extra entre R$300,00 e R$600,00, caso precise realizar uma compra de emergência.
No entanto, essa “folga” financeira tem um preço. Para usar o limite emergencial, as instituições financeiras cobram uma taxa mensal, que só incide se o recurso for efetivamente utilizado.
O custo varia conforme o banco emissor, podendo oscilar entre R$10,00 e R$60,00 — valores que, em alguns casos, chegam a surpreender clientes desavisados na fatura do cartão.
Como o serviço é opcional, o cliente tem o direito de solicitar a desativação do limite emergencial, evitando cobranças inesperadas. Dessa forma, em uma compra que ultrapasse o limite, a transação será automaticamente negada, exigindo que o cliente acompanhe com atenção o uso de seu crédito.
Colaborou: Gabrielly Bento.
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