A SpaceX avança no objetivo de conectar pessoas em locais isolados. Imagem: Adobe Stock.
A Starlink Mini, solução compacta de internet via satélite da SpaceX, já pode ser adquirida em diversos países ao redor do mundo. Para se adaptar às particularidades econômicas e estruturais de cada região, a empresa está ajustando os preços conforme a demanda e a disponibilidade de conexão.
Em locais onde o acesso à internet é limitado, o custo do serviço tende a ser mais baixo, facilitando o acesso a comunidades remotas. Já em mercados com infraestrutura saturada, como os Estados Unidos, a Starlink Mini deve representar uma sobrecarga na rede, o que se reflete em preços mais elevados.
Quanto custa o Starlink Mini?
O dispositivo, que já foi homologado pela Anatel, pode ser adquirido diretamente no site da empresa por R$ 1.799, com opção de parcelamento em até 12 vezes de R$ 150, sem juros.
Para utilizar o equipamento, é necessário contratar um dos planos de internet da operadora. Conforme o site oficial, o Plano Viagem, que combina bem com a proposta portátil da Mini, custa R$ 315 por mês e oferece uma franquia de 50 GB. Já a versão com dados ilimitados sai por R$ 576 mensais. Veja mais detalhes aqui.
O que está incluso no kit de instalação?
Ao adquirir a Starlink Mini, o usuário recebe um kit completo com todos os componentes necessários para iniciar a utilização do serviço imediatamente. A embalagem traz a antena com roteador Wi-Fi embutido, uma base de apoio, um suporte para superfícies planas e um adaptador tubular.
Também estão incluídos um cabo de alimentação de 15 metros, uma fonte de energia e o conector proprietário Starlink. Essa estrutura compacta e de fácil montagem foi desenvolvida para oferecer conectividade rápida, mesmo em locais isolados ou com pouca infraestrutura de telecomunicações.
Cobertura nas Américas
Na região das Américas, a presença da Starlink Mini está se expandindo rapidamente. Moradores dos países listados abaixo já podem contar com o serviço, levando internet de alta velocidade a locais onde outras opções são escassas ou inexistentes:
Argentina
Brasil
Canadá
Colômbia
Costa Rica
República Dominicana
Equador
El Salvador
Guiana Francesa
Guatemala
Jamaica
Panamá
Paraguai
Peru
Estados Unidos
Ilhas Virgens Americanas
Uruguai
Essa expansão tem como objetivo diminuir o abismo digital em áreas rurais e fornecer alternativas mais robustas para usuários que necessitam de conexão confiável, especialmente em ambientes de difícil acesso.
Europa, Oriente Médio e África
A empresa tem concentrado esforços para alcançar localidades com baixa cobertura de internet tradicional. Já é possível encontrar a tecnologia nos seguintes países:
Albânia
Áustria
Bélgica
Botsuana
Bulgária
Burundi
Cabo Verde
Croácia
Dinamarca
Estônia
Essuatíni
Finlândia
França
Alemanha
Grécia
Hungria
Irlanda
Itália
Quênia
Letônia
Lituânia
Luxemburgo
Madagascar
Malta
Moldávia
Moçambique
Países Baixos
Noruega
Polônia
Portugal
Romênia
Eslováquia
Eslovênia
Sudão do Sul
Espanha
Suécia
Suíça
Reino Unido
Zimbábue
Ásia-Pacífico
No vasto território da Ásia-Pacífico, a Starlink Mini também já marca presença, fornecendo acesso à internet a regiões insulares e países com desafios logísticos de infraestrutura terrestre. A cobertura atual abrange:
Austrália
Ilha Christmas
Ilhas Cocos (Keeling)
Ilhas Cook
Fiji
Ilhas Heard
Ilhas McDonalds
Indonésia
Maldivas
Mongólia
Nova Zelândia
Ilhas Marianas do Norte
Ilha Norfolk
Filipinas
Timor-Leste
Vale citar que a companhia afirma que a Starlink está em constante expansão. E em muitos casos, o serviço foi liberado por fases: começando por testes em áreas específicas antes de se tornar amplamente acessível. Por isso, é importante checar no próprio site da companhia o que a Starlink cobre em cada país, já que a cobertura pode mudar dependendo da região.
Como funciona essa conexão?
A inovação da Starlink está baseada na utilização de satélites de órbita baixa, que substituem as tradicionais torres terrestres para fornecer acesso à internet. Essa abordagem elimina a necessidade de infraestrutura física extensa, tornando possível a conexão em áreas onde não há sinal de operadoras móveis.
A tecnologia “Direct to Cell“, em expansão global, permite que smartphones identifiquem automaticamente a rede da Starlink, aparecendo como “T-Mobile SpaceX” em locais sem cobertura da operadora principal. Essa funcionalidade representa uma revolução no acesso móvel, ampliando a cobertura sem depender de redes convencionais.