Na última semana, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados que revelaram que alguns alimentos como cebola, laranja, batata, filé mignon e banana estão entre os dez produtos que tiveram queda no preço em agosto.
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Diante das reduções, o momento pode ser uma oportunidade para economizar ainda mais. De acordo com Julian Portillo, professor de Ciências Econômicas da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), a redução porcentual é positiva, mas precisa ser encarada com cautela.
“A variação é importante, mas o preço, o quanto o consumidor vai pagar pelo produto, é o que de fato vai impactar suas finanças”, explica, ao E-Investidor.
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Desse modo, a orientação dos especialistas é que o consumidor tome cuidado para que a redução de preços não provoque um aumento exagerado de consumo de alguns itens e gere descontrole no orçamento mensal.
Um exemplo claro dessa redução é o do filé mignon. O corte nobre ficou em sétimo lugar entre os produtos que tiveram maior redução de preço de janeiro a agosto. Ainda assim, 1 kg da peça gira em torno de R$ 70 a R$ 80. Já o patinho, 28º colocado entre os mais baratos, apresentou um porcentual de queda de 8,82%, mas seu quilo custa em média R$ 40.
No entanto, o consumidor não deve se deixar levar na hora das compras. Portanto, para manter a vida financeira organizada, a palavra de ordem precisa ser “economia”. “Você não tem como saber com precisão como vai ser o preço amanhã”, pondera Portillo.
“Não faz sentido um consumidor passar a comer filé mignon só porque caiu um pouco esse ano. Tem que ter um controle orçamentário. Mas se ele já consome, é um item que faz parte do seu dia a dia, o impacto passa a ser mais positivo”, completa Luan Alves, analista chefe da VG Research.
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Para saber mais sobre os impactos da queda do preço dos alimentos no bolso dos consumidores, clique nesta matéria, para acessar a reportagem completa do E-Investidor.
Colaborou: Vitória Tedeschi.