Quanto custa ter um "computador sobre rodas"? Carro elétrico de Honda e Sony explica

A tecnologia por trás do Afeela e o preço do futuro

Segundo a Forbes, o modelo começa a ser entregue em 2026, com preços que partem de US$ 89.900, o equivalente a cerca de R$ 548 mil na cotação atual, para a versão básica.

Com lançamento oficial na CES 2025, o Afeela traz recursos impressionantes que justificam seu valor. O modelo mais caro, a versão Signature, custa US$ 102.900 (aproximadamente R$ 628 mil) e já está em pré-venda para o Japão e Estados Unidos — mercados que terão prioridade na distribuição.

No Brasil, ainda não há previsão oficial para o lançamento, devido à complexidade da produção e questões logísticas.

Além do preço do carro, o valor inclui uma assinatura mensal para acesso a um conjunto avançado de funcionalidades, entre elas um assistente de inteligência artificial integrado. Essa IA ajuda o motorista com comandos personalizados, planejamento de rotas e manobras, tornando a experiência de dirigir mais inteligente e segura.

Um verdadeiro computador sobre rodas?

O Afeela vai muito além de um carro elétrico comum. Ele possui uma tela frontal para mensagens, mapas 3D interativos, conectividade 5G, armazenamento em nuvem e acesso remoto via celular.

Além disso, o modelo da Honda e Sony conta com 40 sensores distribuídos pelo veículo e uma capacidade de processamento equivalente a 800 trilhões de operações por segundo.

O que esperar para o Brasil?

Apesar de ainda não haver previsão para a chegada do Afeela ao mercado brasileiro, o lançamento indica um futuro cada vez mais digital e conectado para a indústria automotiva. Montadoras tradicionais estão se reinventando, e o carro elétrico deixa de ser apenas um meio de transporte sustentável para se tornar uma central de tecnologia sobre rodas.

Para os consumidores no Brasil, o desafio continua sendo o alto custo e a infraestrutura ainda limitada para veículos elétricos. No entanto, modelos como o Afeela mostram que a transformação já começou e que o carro elétrico será, cada vez mais, uma peça-chave na mobilidade do futuro.

Colaborou: Victória Gabriella.

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